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Tratamento

Menina com doença cardíaca congênita precisa de ajuda para tratamento em Santa Catarina

A menina de apenas 7 anos já passou por duas cirurgias no coração e agora investiga um problema no fígado que causa acumulo de líquidos no abdômen

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Arquivo pessoal / Cedido
Foto: Arquivo pessoal / Cedido

Uma família moradora de Florianópolis busca ajuda para o tratamento da filha, com doença cardíaca congênita, a pequena Kamilly, de apenas 7 anos, que sofre com uma cardiopatia congênita e precisa de acompanhamento médico constante.

Kamilly tem uma irmã gêmea, Jamilly, e outras duas irmãs mais velhas, Ysabella, de 11 anos e Gabriella de 8 anos. A mãe está preocupada com o tratamento da filha, que toma quase uma lata de um leite especial por dia. “O posto só me dá sete latas e precisamos de quase 20”, desabafa Camila de Souza Oliveira, de 27 anos, mãe da pequena.

Kamilly passa por tratamento no Hospital Infantil de Florianópolis. Além dos problemas cardíacos, a pequena está com um problema no fígado. A menina, que já passou por duas cirurgias, agora enfrenta uma nova batalha, para descobrir o que causa o acúmulo de água na barriga. “Os médicos estão todos tentando descobrir o que está acontecendo com o fígado, quarta ela fez uma biópsia, e leva 30 dias para o resultado”, explica. Os médicos ainda não podem definir um diagnóstico da causa do acúmulo de líquido no abdômen, que chegou a acumular mais de 3,6 litros.

O pedido da família é de ajuda para conseguirem custear o leite especial da filha, que é de cerca de R$ 3000 por mês para 20 latas. Além de R$ 400 em medicamentos. Camila aguarda o laudo sobre a doença no fígado da filha, porque está tentando entrar na justiça para conseguir a alimentação especial da menina com doença cardíaca congênita.

Foto: Arquivo pessoal / Cedido

“A gente vivia conseguindo se virar, mas com a doença e a falta de serviço, estamos passando necessidade”

Família busca emprego

A família vive dias de preocupação com o despejo e o desemprego. Segundo a mãe, eles perderam a renda, e o marido Ismael Pepes Gomes, de 40 anos, busca um emprego como motorista de caminhão, já que tem experiência e possuí a Carteira de Habilitação de categoria D. “Meu esposo está atrás de trabalho, ele era motorista de caminhão”, conta. Ele precisou sair do trabalho para cuidar das outras filhas do casal, enquanto Camilla dava atenção para a filha com doença cardíaca congênita, e agora, precisa retornar ao trabalho.

A família se mudou do Acre para Santa Catarina há três anos e está devendo dois meses de aluguel. De acordo com Camila, o dono do apartamento já pediu para a família deixar o imóvel. “Estamos morando em Florianópolis, por enquanto, porque o dono do apartamento nos mandou embora”, explica.

“A gente tá morando em Florianópolis por enquanto porque o dono do apartamento mandou agente embora”

Camilla

A mãe diz que não gostaria de estar pedindo ajuda, mas que devido à situação da família, precisou começar a campanha para custear o tratamento e alimentação. “Preciso que me ajudem, eu não queria estar fazendo isso. Tenho muita vergonha, mas não tenho oque fazer”, conta.

A jovem criou um perfil no Instagram onde mostra a rotina da filha, para retratar a doença cardíaca congênita e onde é possível ajudar a família com doações.

Acesse o perfil da família para ajudar Kamilly que trata doença cardíaca congênita

Procurada, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) explicou que não há uma política pública do Sistema Único de Saúde para leites especiais. O fornecimento desse tipo de alimento é por meio de liberação judicial e alguns municípios têm programa para fornecimento de alguns leites. A família da pequena Kamilly não possuí processo judicial contra a SES, destacou o órgão.

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