Médica e oftalmologista explica intoxicação por metanol

Após uma morte decorrente da intoxicação com metanol, confirmada pelo Ministério da Saúde no estado de São Paulo, e mais sete óbitos que seguem em investigação, sendo dois em Pernambuco e os outros cinco também em São Paulo, a médica e oftalmologista de amplo espectro Dra. Karla Tratsk, explica intoxicação por metanol.

“Quando a gente toma essa substância, ela é degradada pelo fígado e vai formar uma substância chamada ácido fórmico. Esse ácido, ele acaba desligando a usina hidrelétrica de formação de energia da célula e o lugar onde tem mais este tipo de usina hidrelétrica, que são as mitocôndrias, são os tecidos que envolvem os olhos e o cérebro. É por isso que muitas pessoas passam mal”, disse.

“Exatamente porque essas células, elas são diretamente atingidas por essa substância e o corpo não conhece, então ele não consegue liberar de forma rápida esse metabólito que acontece derivado do metanol”, concluiu.

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— SCC10 (@scc10oficial) October 2, 2025

A médica e oftalmologista de amplo espectro Dra. Karla Tratsk é referência em saúde integrativa no Brasil. Membro da SOCELL – Sociedade Brasileira de Células-Tronco, atua em pesquisas e aplicações voltadas a doenças degenerativas, como Alzheimer e Parkinson, trazendo soluções inovadoras para a saúde ocular e geral de seus pacientes.

Foi professora de pós-graduação na Universidade de Portugal por três anos, com especialização em Ozonioterapia e doenças degenerativas oftalmológicas, compartilhando conhecimento e formando profissionais com visão integrativa e humanizada da medicina.

Para Dra. Karla, cuidar da visão está diretamente ligado ao bem-estar integral.

Procon de SC orienta população sobre risco de bebidas alcoólicas falsificadas com metanol

Por: Ricardo Souza

O PROCON/SC está reforçando o alerta à população para que denuncie qualquer mal-estar fora do comum após o consumo de bebidas alcoólicas. A Diretoria de Relações e Defesa do Consumidor investiga se há bebidas falsificadas contaminadas com metanol circulando em Santa Catarina, após mortes e internações registradas em São Paulo desde junho.

“Na hora de consumir algum produto, verifique a embalagem e possíveis erros de português no rótulo. Isso são indícios de bebidas falsificadas. Tendo qualquer sintoma, além de procurar um médico, denuncie ao PROCON/SC! Estaremos recebendo essas informações para apurar todos os casos”, alerta a delegada Michele Alves, diretora do PROCON/SC.

Segundo coletiva do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, realizada nesta terça-feira (30), “tudo indica que existe distribuição para além do estado de São Paulo”.

A Polícia Federal investiga uma possível rede de distribuição. De acordo com nota do Ministério da Justiça, os casos apresentam padrão diverso, afetando diferentes tipos de bebidas como gin, uísque, vodka, entre outros. A intoxicação por metanol é considerada uma emergência médica grave e representa risco sanitário coletivo.

O PROCON/SC reforça sua atuação no combate a produtos falsificados e de descaminho e realiza fiscalizações em medicamentos, vestuário, brinquedos e bebidas alcoólicas.

Um treinamento para identificação e combate a bebidas falsificadas será realizado em novembro com fiscais de todos os Procons municipais de Santa Catarina. Além disso, o Colegiado Nacional dos Procons Estaduais (CNPE) estuda medidas para um padrão nacional de combate a bebidas falsificadas.

Procon de SC orienta população sobre risco de bebidas alcoólicas falsificadas com metanol

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