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Transtorno do Espectro Autista

M-CHAT: Uso do teste para diagnosticar autismo é aprovado por vereadores em Chapecó

O PL prevê aplicar o questionário M-CHAT nas unidades de saúde municipal para avaliação de crianças entre 16 a 30 meses de vida

• Atualizado

Nycoli Ludwig

Por Nycoli Ludwig

Imagem: Ilustrativa
Imagem: Ilustrativa

Os vereadores de Chapecó aprovaram um Projeto de Lei (PL) que torna obrigatória a aplicação do questionário M-CHAT para realizar rastreamento de sinais precoces do autismo em atendimentos nas unidades de saúde do município. O autor do projeto é o vereador Fernando Cordeiro (PL). O texto segue para sanção na Prefeitura de Chapecó.

O PL presume a implantação do questionário nas unidades de saúde municipal para a avaliação e investigação de crianças autistas entre 16 a 30 meses de vida. O projeto indica que o M-CHAT é uma ferramenta essencial por conta da sua eficácia na descoberta precoce de sinais da doença. Também se comprova pela facilidade de uso e pelo respaldo científico asseguram sua validade.

Segundo o vereador Fernando Cordeiro, essa ferramenta é muito utilizada na pediatria e contribui para que o tratamento seja realizado o mais rápido possível.

“Com esse questionário, espera-se uma agilidade nos atendimentos das unidades de saúde pública para possíveis casos de autismo” afirma o vereador.

Como irá funcionar a aplicação do M-CHAT em Chapecó

Conforme o texto do PL, os pais deverão responder às perguntas do questionário M-CHAT, considerando o comportamento que observam em seus filhos. No final do teste, somam-se os pontos e o resultado indica a presença de sintomas de autismo, mas não confirma o diagnóstico.

Quando a pontuação for muito alta, o pediatra irá encaminhar a criança para um especialista ou uma equipe multidisciplinar para avaliação.

O que é o M-CHAT?

O questionário M-CHAT é um teste que avalia o risco do Transtorno do Espectro Autismo (TEA) em crianças de 16 a 30 meses. É composto por 20 perguntas de SIM e NÃO, que devem ser respondidas pelos pais.

O questionário não confirma o diagnóstico da doença, mas aponta os riscos e probabilidades da criança ter o transtorno, para encaminhar a criança a um especialista o quanto antes.

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