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número alarmante!

Joinville luta contra surto de dengue após 70 mortes registradas em 2024

Os bairros Aventureiro, Vila Nova e Costa e Silva lideram a lista de locais com casos confirmados

• Atualizado

Sarah Falcão

Por Sarah Falcão

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Joinville enfrenta um desafio com o número de mortes por dengue, que atingiu um número alarmante de 70 casos. O total de óbitos representa um aumento significativo em relação a 2023, quando a cidade registrou 39 mortes relacionados à doença.

Os seis novos óbitos foram atualizados no Painel da Dengue de Joinville, nesta sexta-feira (12). De acordo com a Prefeitura de Joinville, as mortes foram confirmadas entre os dias 16 de maio e 7 de junho de 2024.

As vítimas foram quatro mulheres, de 47, 50, 56 e 68 anos; e dois homens de 64 e 71 anos. Das seis vítimas, cinco tinham comorbidades.

Além disso, a cidade tem 77.123 casos confirmados e 7.643 em investigação. Os bairros Aventureiro, Vila Nova e Costa e Silva lideram a lista de locais com casos confirmados.

Vacinação

Joinville continua aplicando a vacina contra a dengue. Para completar o esquema vacinal são necessárias duas doses do imunizante. A segunda dose é aplicada três meses após o recebimento da primeira.

Como Joinville começou a vacinar contra a dengue em março, já há crianças e adolescentes que podem receber a segunda dose.

Quem quiser tomar a vacina durante a semana pode procurar a Sala de Vacinas Central, ou uma Unidade Básica de Saúde da Família, com exceção da UBSF Jativoca. Não é necessário agendar.

Método inovador contra a dengue

Operações da biofábrica

Ainda no mês de julho está previsto o início das operações da biofábrica, com reuniões e capacitações com os envolvidos na operação. A biofábrica fica localizada no bairro Morro do Meio e está em fase final de obras.

“As interações com a comunidade são importantes para explicar o funcionamento do método e suas particularidades. O Wolbachia vem para somar na nossa luta contra a dengue, mas todos vamos continuar precisando fazer a nossa parte, principalmente eliminando focos do mosquito”, destaca a secretária de saúde Tânia Eberhardt.

Você sabe o que é o Método Wolbachia?

De acordo com o Ministério da Saúde, a Wolbachia é uma bactéria presente em cerca de 60% dos insetos, inclusive em alguns mosquitos. No entanto, não é encontrada naturalmente no Aedes aegypti.

Quando presente neste mosquito, a bactéria impede que os vírus da dengue, Zika, Chikungunya e febre amarela se desenvolvam dentro dele, contribuindo para redução das doenças.

O método funciona assim: mosquitos Aedes aegypti com Wolbachia são liberados para que se reproduzam com os Aedes aegypti locais estabelecendo, aos poucos, uma nova população dos mosquitos, todos com Wolbachia.

Com o tempo, a porcentagem de mosquitos que carregam a Wolbachia aumenta, até que permaneça estável, sem a necessidade de novas liberações. Este efeito torna o método autossustentável e uma intervenção acessível a longo prazo.

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