Hospital do Vale do Itajaí é referência nacional em transplantes de órgãos
Segundo a instituição, são mais de 4.300 procedimentos realizados graças às famílias que aceitaram a doação de órgãos de seus entes queridos
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O Hospital Santa Isabel de Blumenau é referência nacional em transplantes de órgãos. Segundo a instituição, são mais de 4.300 procedimentos realizados graças às famílias que aceitaram a doação de órgãos de seus entes queridos. O hospital conta com uma Equipe Multidisciplinar, responsável pelo acompanhamento do paciente no pré e pós-transplante, cirurgiões qualificados para o procedimento, uma Comissão Hospitalar de Transplantes e uma Organização de Procura de Órgãos.
Transplantes no Hospital Santa Isabel
Desde 1980 até agosto de 2023, o Hospital Santa Isabel já realizou 2.195 transplantes de rins, 191 córneas, 75 corações, 1713 fígados e 144 pâncreas e pâncreas-rim conjugado. A instituição atende pacientes de toda Santa Catarina e já contou com o apoio de autoridades de socorro para o transporte de órgãos e escolta de pacientes até a instituição. O hospital conta com mais de 1.500 colaboradores e dezenas de profissionais médicos que garantem o atendimento humanizado ao paciente.
18º Congresso Brasileiro de transplantes
Em 2023, o Hospital Santa Isabel tem presença garantida no 18º Congresso Brasileiro de Transplantes, organizado pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos – ABTO. O evento acontece na capital catarinense em três dias de evento exclusivo para falar sobre transplantes para as entidades de saúde do Estado. A Dra. Maíra Silva de Godoy, médica da instituição e responsável técnica do evento, vai participar de uma das rodadas de pré-congresso, falando sobre o transplante hepático (fígado).
Quando acontece a doação
A doação pode acontecer de duas formas: mediante autorização familiar de um paciente que teve a morte encefálica diagnosticada ou a doação entre pacientes vivos. Neste segundo caso, o procedimento só é permitido com parentesco até quarto grau ou cônjuge do receptor. Nos casos de não parentesco, apenas com autorização judicial. A doação de órgãos é uma oportunidade de salvar vidas, já que um doador pode beneficiar várias pessoas, dando aos pacientes da fila de espera uma nova chance de sobrevivência.
Histórico do HSI
O serviço de transplantes de órgãos no Hospital Santa Isabel começou a ser desenvolvido em 1980, quando equipes de Nefrologia e Urologia realizaram o primeiro transplante de rim. Em 2000, foram realizados os primeiros procedimentos de córnea e coração e, em 2002, de fígado. No ano de 2005, o Hospital Santa Isabel realizou o primeiro transplante de pâncreas e pâncreas-rim conjugado. Em 2016, a instituição foi reconhecida como hospital que realizou o maior número de transplantes de fígado no Brasil. Em 2017, a instituição foi eleita o melhor Hospital Transplantador de Santa Catarina. Em 2019, recebeu o mérito de hospital com o melhor resultado em transplantes de órgãos do estado.
Segundo dados da SC Transplantes, o Hospital Santa Isabel é uma das instituições com o maior índice de dação de múltiplos órgãos no estado em 2023 até junho. É também o hospital do Vale do Itajaí que mais notifica.
Capacitação garante humanização
A Comissão Hospitalar de Transplantes, CHT, do Hospital Santa Isabel, possui capacitação para oferecer a possibilidade de doação de órgãos para o familiar quando algum paciente vem à óbito por morte cerebral. Todos os profissionais da CHT fazem o Curso de Más Notícias, disponibilizado pela SC Transplantes. Os enfermeiros buscam conhecimento e desenvolvimento contínuo, com objetivo de aprimorar o trabalho e realizar o melhor acolhimento para estas famílias que perdem seu ente querido.
Ambulatório de Transplantes
No Hospital Santa Isabel, o Ambulatório de Transplantes atende dezenas de pacientes diariamente, que vêm até a instituição para consultas pré e pós-transplante. Os pacientes contam com acompanhamento de uma Equipe Multiprofissional, formada por psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, além da equipe assistencial e de administração e apoio. O trabalho é baseado no acolhimento, avaliação, preparo e enfrentamento emocional desde quando o paciente entra na fila de transplante, até o dia em que recebe alta hospitalar, e continua durante o pós-transplante de acordo com a necessidade.
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