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Hospital de SC realiza procedimento pioneiro no Estado para o tratamento do câncer de fígado

Procedimento de radioembolização é utilizado em casos de tumores inoperáveis que não respondem ao tratamento convencional

• Atualizado

Redação

Por Redação

Hospital de SC realiza procedimento pioneiro no Estado para o tratamento do câncer de fígado | Foto: Hospital Baía Sul/Divulgação.
Hospital de SC realiza procedimento pioneiro no Estado para o tratamento do câncer de fígado | Foto: Hospital Baía Sul/Divulgação.

Um procedimento pioneiro para o tratamento do câncer de fígado foi realizado em Santa Catarina na última quarta-feira (24). O tratamento de radioembolização com ítrio ocorreu no setor de Hemodinâmica do Hospital Baía Sul, em Florianópolis.

O paciente, de 83 anos, possuía um tumor no fígado inoperável e que não apresentava resposta à imunoterapia.

Segundo o médico radiologista intervencionista do HBS, Lucas Vatanabe Pazinato, é justamente nestes cenários que entra a radioembolização. “Ela é utilizada em casos de tumores hepáticos, nos quais os riscos de uma cirurgia são muito altos, ou tumores que não respondem a tratamentos iniciais. É um método geralmente utilizado em pacientes com câncer primário do fígado (que começa no próprio órgão) e, menos frequente, em metástases”, explica.

Ainda de acordo com o radiologista intervencionista, o procedimento é realizado a partir de uma punção milimétrica em uma artéria da virilha ou pulso, com a injeção de pequenas partículas radioativas nas artérias que nutrem o tumor.

“Além de ser minimamente invasiva, a radioembolização amplia a qualidade de vida dos pacientes e as chances de cura, porque promove a redução do volume do tumor e, em alguns casos, permite que ele se torne operável”, complementa o médico.

A equipe contou com os médicos radiologistas intervencionistas do HBS, Lucas Vatanabe Pazinato, Rafael Dahmer e Heitor Carvalho; e apoio do médico e coordenador do serviço de Radiologia Intervencionista Vascular, Dr. Felipe Nasser. O oncologista responsável pelo seguimento oncológico, Lucas Espíndola, também esteve presente.

Sobre o câncer de fígado

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2021, houveram 10.598 mortes pela doença, sendo 6.061 homens e 4.535 mulheres.

Os sintomas mais comuns são dor abdominal, distensão abdominal, perda de peso inexplicada, perda de apetite, mal-estar, icterícia (tonalidade amarelada na pele e nos olhos) e ascite (acúmulo de líquido no abdômen).

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