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Homem descobre tumor cerebral após conviver anos com zumbido no ouvido

Tumor benigno e silencioso foi descoberto após exames de imagem

• Atualizado

Redação

Por Redação

Homem descobre tumor cerebral após conviver anos com zumbido no ouvido – Imagem: ilustrativa
Homem descobre tumor cerebral após conviver anos com zumbido no ouvido – Imagem: ilustrativa

Um zumbido constante no ouvido, sintoma comum e muitas vezes ignorado, foi o único sinal de alerta de um tumor cerebral para o britânico Darren Harris, hoje com 59 anos. Durante quase dois anos, ele conviveu com o incômodo sem imaginar que o problema estava ligado a uma condição grave e silenciosa.

Morador de Paignton, no sul da Inglaterra, Darren acreditava que o zumbido, conhecido clinicamente como tinnitus, tinha uma causa simples. O sintoma é relativamente frequente e pode estar associado a diversas situações do dia a dia, o que dificultou a identificação do problema logo no início.

Após procurar atendimento médico, Darren foi encaminhado para um teste auditivo de rotina. Alguns tratamentos chegaram a aliviar o desconforto, mas os médicos decidiram aprofundar a investigação. A sequência de exames, incluindo ressonâncias magnéticas, aumentou a apreensão. “Eu sabia que algo estava errado, mas ninguém conseguia me dizer o que. A equipe da ressonância não pode comentar os resultados, e isso me deixava cada vez mais frustrado”, relatou ao site Brain Tumour Research.

O diagnóstico veio em março de 2015. Darren foi informado de que tinha um meningioma tentorial em estágio inicial, um tipo de tumor geralmente benigno e de crescimento lento, que se desenvolve nas meninges, as membranas que envolvem o cérebro. No caso dele, a lesão estava localizada na base do cérebro, em uma região considerada inoperável devido aos riscos da cirurgia.

Apesar de não ser canceroso, esse tipo de tumor pode causar sintomas ao pressionar nervos e estruturas cerebrais. Entre eles estão zumbido no ouvido, dores de cabeça, alterações na visão, perda auditiva, redução do olfato e dificuldade para engolir. Sem tratamento, a condição pode se tornar potencialmente fatal.

Sem a opção de cirurgia tradicional, Darren foi submetido à radiocirurgia com Gamma Knife, uma técnica avançada que utiliza múltiplos feixes de radiação altamente precisos para atingir o tumor, preservando o tecido saudável ao redor. “Eles fixaram uma estrutura metálica no meu crânio para me manter imóvel, mapearam o tumor em três dimensões e atingiram exatamente o ponto necessário”, contou.

O tratamento conseguiu controlar o crescimento do tumor, mas trouxe novos desafios. Darren desenvolveu epilepsia e foi diagnosticado com fibrilação atrial, uma arritmia cardíaca associada ao estresse das convulsões. Desde então, passou por procedimentos cardíacos e convive com sequelas neurológicas, como alterações visuais e formigamento no lado esquerdo do corpo.

Mesmo assim, ele se considera um sobrevivente. “Chegar a dez anos após o diagnóstico nunca foi algo garantido para mim. Sei o quanto sou sortudo por ainda estar aqui, graças aos tratamentos e ao conhecimento disponíveis hoje”, afirma.

Para Darren, a experiência deixa um alerta importante: sintomas simples e persistentes não devem ser ignorados. Ele também reforça a importância do investimento contínuo em pesquisa médica. “Nem todos têm a mesma chance. Apoiar a pesquisa é essencial para garantir diagnósticos mais rápidos, tratamentos eficazes e, no futuro, a cura”, conclui.

Com informações de Metrópoles

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