Hepatite A: Infectologista esclarece cuidados após surto em Florianópolis
Maioria dos casos são através de transmissão sexual, segundo a DIVE
• Atualizado
Até início de outubro, houve 113 casos confirmados de Hepatite A em residentes de Florianópolis, enquanto em 2022 foram registrados 11 casos, o que representa um aumento de 927%. O vírus da hepatite A (hepatitis A virus, HAV) é comumente transmitido por meio de contato orofecal e ingestão de água ou alimentos contaminados.
No ano de 2023, observou-se um aumento no número de casos notificados no município de Florianópolis, relacionados principalmente com a transmissão sexual, de acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE).
Hepatite A: manifestações e complicações
O quadro clínico caracteriza-se por início súbito de náusea, vômitos, anorexia, febre, mal-estar e dor abdominal, seguida por icterícia, colúria, acolia e prurido. Pessoas infectadas pelo HAV transmitem o vírus durante o período de incubação, que dura entre 15 a 45 dias, persistindo até uma semana depois do início da icterícia.
Icterícia é o termo relacionado ao amarelamento da pele e das mucosas, mais bem identificada na parte branca do olho. Colúria é a coloração escura da urina, que fica com aparência escura, enquanto a Acolia fecal trata-se de fezes esbranquiçadas. O prurido está associado a coceira excessiva em diferentes locais da pele.
A gerente de IST, HIV/Aids e Doenças Infecciosas Crônicas da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC), a médica infectologista Regina Valim falou mais sobre os cuidados e tratamentos sobre a Hepatite A. Veja o vídeo:
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