Gaspar registra caso de raiva bovina; saiba os sinais de infecção
Em caso de suspeita, é necessário acionar o escritório da Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina)
• Atualizado
A cidade de Gaspar, no Vale do Itajaí, confirmou um caso de raiva bovina, no Distrito do Belchior. O comunicado foi publicado nesta quinta-feira (12), pela Prefeitura de Gaspar.
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A Secretaria de Agricultura e Aquicultura reforça os cuidados com a doença, reforçando a orientação dos agricultores do município.
Saiba os sinais de infecção
A raiva é uma doença grave tanto para animais como para humanos, transmitida principalmente por morcegos. Entre os sinais de infecção estão saliva abundante, paralisia das patas traseiras, falta de coordenação motora, além de mudanças no comportamento do animal.
A principal orientação é que a vacinação dos bovinos seja realizada imediatamente, seguindo os protocolos estabelecidos para a prevenção de doenças, conforme orientação dos profissionais de saúde animal. A recomendação se estende também para ovinos e animais domésticos, como cães e gatos.
Em caso de suspeita, é necessário acionar o escritório da Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) no município. Em Gaspar, o órgão atende pelo telefone 3378-8474.
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Santa Catarina registra mais de mil casos de síndrome respiratória grave
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Santa Catarina alerta para o crescimento no número de internações causadas pela Influenza. De janeiro a maio de 2025, foram registrados mais de 1 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) relacionados à gripe, um aumento de 20% em comparação com o mesmo período do ano passado, que teve 879 casos. Os óbitos também cresceram, passando de 66 em 2024 para 126 em 2025.
O grupo mais afetado é o de pessoas acima de 60 anos, que correspondem a 46,8% dos casos confirmados de SRAG por Influenza. Crianças de até 4 anos representam 20,8% dos registros. Em relação aos óbitos, 110 ocorreram em pessoas com mais de 50 anos, confirmando maior vulnerabilidade nesta faixa etária.
A SES atribui parte desse avanço à baixa adesão à campanha de vacinação contra a gripe. Até o momento, apenas 42,6% do público-alvo recebeu a vacina, índice considerado insuficiente para conter a propagação do vírus.
“Reforçamos a importância da vacinação contra a Influenza, bem como das medidas não farmacológicas de prevenção. O diagnóstico precoce e o tratamento tem o objetivo de reduzir a transmissão da doença e apoiar as ações assistenciais, reduzindo a pressão nas unidades de saúde”, destacou Fábio Gaudenzi, Superintendente de Vigilância em Saúde.
Vacinação e cuidados
A vacina contra a Influenza está disponível para toda a população e é a principal forma de prevenção contra casos graves e mortes. Os grupos prioritários, especialmente crianças menores de 5 anos e idosos acima de 60 anos, devem manter suas carteiras de vacinação atualizadas e procurar imunização o quanto antes.
Além da vacina, outras medidas podem ajudar a prevenir a doença, como manter ambientes ventilados, usar máscaras em caso de sintomas respiratórios, evitar contato próximo com pessoas gripadas, higienizar as mãos com frequência e adotar etiqueta respiratória ao tossir ou espirrar.
Também é recomendado evitar tocar olhos, nariz e boca após contato com superfícies potencialmente contaminadas, limpar objetos de uso frequente e não compartilhar itens pessoais como copos e talheres.
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