Febre Maculosa grave: 1 em cada 2 pessoas infectadas morre, afirma especialista
Diagnóstico precoce e antibiótico fornecido pelo SUS ajudam a salvar vidas
• Atualizado
A morte de 4 pessoas por febre maculosa em São Paulo ligou um alerta em todo o Brasil. Para entender melhor o assunto, a jornalista Viviane Costa entrevistou a infectologista Eliana Bicudo no podcast Viva Mais, Viva Bem.
Segundo a médica e assessora da Sociedade Brasileira de Infectologia, a ação da bactéria transmitida pelo carrapato-estrela é rápida e precisa ser controlada nas primeiras horas porque a letalidade é alta quando a doença se agrava.
“A gente chama de letalidade alta geralmente 50%, então a cada dois pacientes com infecção grave geralmente um vai vir a falecer. Vai a óbito geralmente por problemas cardíacos e renais. Mas ela é uma doença sistêmica, por isso que a gente chama de septicemia, a bactéria está na corrente sanguínea e se multiplica causando a doença em todos os lugares”, explicou.
Porém, Eliana Bicudo ressalta que se diagnosticada precocemente tem cura, com tratamento simples e antibiótico oferecido pelo SUS.
A infectologista explicou como é a transmissão pelo carrapato-estrela e os sintomas, que são muito parecidos com os da dengue. Mas as manchas têm uma característica diferente. “Elas começam nas extremidades, nas palmas da mão e nos pés e depois que elas vão subindo para o tronco.”
Assista a entrevista completa:
A infectologista falou sobre as formas de se prevenir, sobre a ação de repelentes e citou cuidados simples com as roupas que podem ajudar. Ainda fez um alerta para nunca tentar tirar o carrapato com os dedos para evitar a infecção.
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