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Estudo mostra que 52% dos homens enfrentam dificuldades na ‘hora H’

Os dados foram coletados através de um questionário disponibilizado no aplicativo do Instituto de Pesquisa Ideia

• Atualizado

Estadão Conteúdo

Por Estadão Conteúdo

Imagem: Ilustrativa
Imagem: Ilustrativa

Uma pesquisa conduzida pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) revelou dados sobre a saúde sexual dos homens no Brasil. De acordo com o estudo, aproximadamente 52% dos homens brasileiros relataram enfrentar dificuldades para manter a ereção durante a relação sexual em algum momento de suas vidas. Homens com mais de 40 anos e predominantemente casados, foram entrevistados em todas as regiões do país.

Além disso, a pesquisa revelou que a maioria dos homens (63%) está satisfeita com o tamanho de seus pênis, enquanto 26% se consideram parcialmente satisfeitos e 8,1% estão insatisfeitos com suas medidas.

Os dados foram coletados através de um questionário disponibilizado no aplicativo do Instituto de Pesquisa Ideia, como parte da campanha “Julho Azul Celeste” da SBU, focada na conscientização sobre temas de saúde masculina, incluindo a sexualidade.

Dificuldades de ereção

Para muitos homens, enfrentar dificuldades de ereção é uma preocupação que pode surgir em diferentes fases da vida. O estudo revelou que 63% dos homens que relataram experiências de dificuldade têm entre 55 e 59 anos. Segundo Luiz Otavio Torres, presidente da SBU, essas ocorrências frequentemente estão ligadas a fatores psicológicos como ansiedade e preocupações com a performance sexual.

É importante destacar que, embora comum, a dificuldade ocasional de ereção não necessariamente indica um quadro de disfunção erétil, conhecida popularmente como impotência sexual. Entretanto, Torres ressalta que é crucial buscar orientação médica caso esses episódios se tornem frequentes, para uma avaliação adequada.

Disfunção erétil

A disfunção erétil é caracterizada pela incapacidade de alcançar ou manter uma ereção suficiente para uma relação sexual satisfatória. Esta condição pode ter origens variadas, incluindo fatores orgânicos (como problemas de circulação sanguínea) e psicológicos (como ansiedade e depressão).

Entre os fatores de risco para disfunção erétil estão o tabagismo, sedentarismo, obesidade, hipertensão, diabetes e o uso de certos medicamentos. O estudo revelou que a falta de atividade física foi o problema de saúde mais comum entre os entrevistados (26%), seguido pela hipertensão (24%).

Os tratamentos para disfunção erétil incluem medicamentos orais, dispositivos de ereção a vácuo e injeções intracavernosas. Além disso, cuidados com a saúde física e mental, como a prática regular de exercícios.

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