Estudo aponta que tomar café pode reduzir o risco de demência; entenda
A pesquisa analisou os registros de saúde de 204.847 britânicos.
• Atualizado
Um estudo conduzido por cientistas chineses indica que o consumo frequente de café pode reduzir o risco de desenvolver demência. A pesquisa analisou os registros de saúde de 204.847 britânicos com idades entre 40 e 69 anos no início do acompanhamento.
De acordo com o artigo publicado em outubro do ano passado no American Journal of Clinical Nutrition, a ingestão de café com cafeína, especialmente sem a adição de açúcar, esteve relacionada a uma menor incidência de doença de Alzheimer, demências correlacionadas e doença de Parkinson.
Os pesquisadores alertam, no entanto, que esses benefícios só foram observados em consumidores de café puro e com cafeína. Acredita-se que a cafeína possua propriedades que protegem o cérebro contra essas condições, enquanto o açúcar e os adoçantes artificiais podem comprometer esses efeitos positivos. Estudos adicionais serão necessários para entender melhor essa relação.
Como aconteceu o estudo?
Os voluntários foram distribuídos em cinco categorias: aqueles que não consumiam café, os que bebiam até uma xícara diária, entre uma e duas xícaras, de duas a três xícaras e mais de três xícaras por dia.
Os melhores resultados foram registrados entre os participantes que ingeriam mais de três xícaras diárias. No entanto, comparando-se com os que não tomavam café, todos os grupos consumidores apresentaram uma redução de 34% no risco de desenvolver Alzheimer e doenças relacionadas, 37% menos probabilidade de ter Parkinson e uma diminuição de 47% no risco de óbito por doenças neurodegenerativas.
Com informações do Metrópoles.
>> Para mais notícias, siga o SCC10 no BlueSky, Instagram, Threads, Twitter e Facebook.
Quer receber notícias no seu whatsapp?
EU QUERO