Entenda o que é bolsa de colostomia definitiva, usada por Preta Gil
Preta Gil revelou que passou a usar uma bolsa de colostomia definitiva para seguir o tratamento contra o câncer no intestino
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Preta Gil, de 50 anos, revelou neste domingo (26) que passou a usar uma bolsa de colostomia definitiva para seguir o tratamento contra o câncer no intestino. A cantora, que enfrentou uma cirurgia de 21 horas em dezembro de 2024 para retirada de tumores, contou que a recuperação tem sido difícil, mas está aprendendo a lidar com a nova rotina.
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“Só melhora. Mas é difícil. É um reaprender a fazer muitas coisas. Eu tô aprendendo a lidar com a bolsa de colostomia, dessa vez definitiva. Eu vou ficar para sempre com essa bolsinha e sou muito grata a ela por isso”, declarou Preta em suas redes sociais.
No início, a artista acreditava que o procedimento seria semelhante ao realizado no ano anterior, mas explicou que, desta vez, o processo está sendo mais longo e complexo.
Apesar dos desafios, Preta afirmou que tem se alimentado bem, praticado exercícios e se concentrado na reabilitação. “Eu não tinha ideia que essa cirurgia fosse ser tão difícil”, comentou.
O que é a bolsa de colostomia?
De acordo com o Instituto Vencer o Câncer, a colostomia é uma abertura no cólon (intestino grosso) feita cirurgicamente para permitir a eliminação de fezes. O uso da bolsa pode ser temporário ou definitivo, dependendo do caso.
Preta já havia utilizado temporariamente uma ileostomia em outubro, quando a abertura foi feita no íleo, parte do intestino delgado.
Agora, com a colostomia definitiva, ela terá a bolsa de forma permanente, mas o Instituto reforça que pacientes podem retomar suas atividades normais após o período de adaptação, que varia para cada pessoa.
O retorno do câncer
Preta Gil foi diagnosticada em 2023 com adenocarcinoma, um tipo de câncer maligno no reto, e chegou a anunciar remissão.
Contudo, em agosto de 2024, exames de rotina detectaram o retorno da doença em quatro locais: dois linfonodos, uma metástase no peritônio e uma lesão no ureter.
Especialistas explicam que o câncer pode voltar mesmo após o tratamento. A recidiva, como é chamada, ocorre quando pequenas áreas tumorais não detectáveis permanecem no organismo, podendo ser locais (no mesmo ponto inicial) ou em outras regiões, como áreas próximas ou distantes do local original.
Segundo Clarissa Baldotto, oncologista da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, a recidiva geralmente é identificada em consultas de acompanhamento, com exames como tomografia e pet-scan. Essas consultas são realizadas de forma regular, inicialmente a cada três meses.
*Com informações do SBT News.
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