Dia mundial do Rim: Itajaí realiza ações para conscientizar a comunidade
Hospital Maternidade Marieta Konder Bornhausen promoveu um evento em Itajaí.
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O dia 9 de maço é conhecido mundialmente como o Dia do Rim. No cenário mundial, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 850 milhões de pessoas sofram de alguma doença renal. Segundo a entidade, a taxa de doação de órgãos varia significativamente em todo o mundo, e muitos países enfrentam desafios semelhantes ao Brasil em relação à falta de doadores.
Nesta quinta-feira (09), com o objetivo de conscientizar a população sobre a doença, o Hospital Maternidade Marieta Konder Bornhausen promoveu um evento em Itajaí.
Confira a reportagem:
Transplante de rim é uma nova chance para quem sofre de insuficiência renal
Um dos procedimentos que podem dar uma nova chance para quem sofre de insuficiência renal crônica é o transplante de rim. O procedimento é o mais comum entre os transplantes de órgãos vitais no Brasil. De acordo com dados do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), mais de 5,3 mil transplantes renais foram realizados no país entre janeiro e dezembro de 2022. O procedimento de alta complexidade é considerado essencial para milhares de pessoas que sofrem de insuficiência renal crônica, uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. A gravidade da doença resultou na escolha do dia 9 de março como o Dia Mundial do Rim, a fim de chamar a atenção para o assunto.
A insuficiência renal é uma doença crônica que se desenvolve gradualmente e pode ser causada por várias razões, incluindo diabetes, hipertensão, doença renal policística, dentre outras.
“O transplante de rim é a terapia mais indicada para pacientes que sofrem de insuficiência renal crônica, pois o novo rim substitui a função do órgão doente. O procedimento oferece várias vantagens em relação à diálise, que é a terapia de substituição renal mais comum. Em primeiro lugar, os pacientes que passam por um transplante têm uma melhor qualidade de vida em comparação com aqueles que estão em diálise”, explica Carlos Marmanillo, chefe do Serviço de Transplante Renal do Hospital Angelina Caron.
850 milhões de pessoas sofrem de alguma doença renal
No cenário mundial, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 850 milhões de pessoas sofram de alguma doença renal. Segundo a entidade, a taxa de doação de órgãos varia significativamente em todo o mundo, e muitos países enfrentam desafios semelhantes ao Brasil em relação à falta de doadores.
No Brasil, a taxa de doação de órgãos tem aumentado gradualmente nos últimos anos, e o país tem feito esforços significativos para melhorar a disponibilidade de órgãos doados. “Mas ainda há muito a ser feito para garantir que todos os pacientes que precisam de um transplante renal possam receber um órgão a tempo”, comenta Marmanillo.
Consumo excessivo de bebidas alcoólicas é uma das principais causas
O consumo excessivo de bebidas alcoólicas é uma das principais causas de insuficiência renal crônica. O álcool é metabolizado pelos rins e o consumo excessivo de álcool pode levar à inflamação e à formação de cicatrizes, o que prejudica a função renal.
Além disso, o consumo excessivo de álcool também pode aumentar a pressão arterial, interferir na absorção de medicamentos usados para tratar doenças renais, levando à complicações.
“A prevenção de doenças renais passa por limitar o consumo de bebidas alcoólicas e adotar um estilo de vida saudável. Além disso, é importante lembrar que, mesmo que uma pessoa não tenha problemas renais, o consumo excessivo de álcool pode causar danos irreversíveis a vários órgãos e sistemas do corpo, incluindo o fígado, o coração e o cérebro”, reforça.
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