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DENGUE!

Dengue em SC: Estado já registra mais de 51 mil focos do mosquito Aedes aegypti em 2025

O levantamento também aponta 113.527 notificações de dengue, das quais 26.934 foram consideradas casos prováveis no Estado

• Atualizado

Ricardo Souza

Por Ricardo Souza

Dengue em SC: Estado já registra mais de 51 mil focos do mosquito Aedes aegypti em 2025 Imagem: Reprodução
Dengue em SC: Estado já registra mais de 51 mil focos do mosquito Aedes aegypti em 2025 Imagem: Reprodução

Santa Catarina contabilizou, em 2025, 51.651 focos do mosquito Aedes aegypti em 260 municípios, segundo o mais recente Informe Epidemiológico nº 13 da Secretaria de Estado da Saúde (SES), com dados até 11 de agosto. O levantamento também aponta 113.527 notificações de dengue, das quais 26.934 foram consideradas casos prováveis.

No período, 16 mortes por dengue foram confirmadas e outras cinco estão em investigação pelas secretarias municipais de Saúde com apoio da SES. Dos 295 municípios catarinenses, 182 já são considerados infestados pelo vetor.

Segundo o diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, João Augusto Fuck, o inverno mais rigoroso e as ações de combate ajudaram a reduzir os casos nas últimas semanas, mas a atenção precisa ser mantida.

“Observamos a necessidade de prosseguir com as medidas preventivas para evitar um aumento de casos quando as condições climáticas forem favoráveis”, reforçou.

Alta nos casos de chikungunya

O mesmo boletim também indica 2.541 notificações de chikungunya no estado, sendo 835 casos prováveis e 666 confirmados. O número representa um aumento de 578,9% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados 123 casos prováveis. Quatro mortes foram mantidas no balanço.

Transmitida pelo mesmo mosquito da dengue, a chikungunya provoca sintomas como febre alta, dores intensas nas articulações, dor muscular, dor de cabeça, cansaço extremo e manchas vermelhas na pele. Em casos graves, pode levar à internação e até ao óbito, especialmente entre idosos e pessoas com doenças preexistentes.

A SES alerta que, apesar das ações de controle realizadas pelos órgãos de saúde, a participação da população é decisiva para eliminar criadouros e reduzir o risco de novas epidemias.

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