Cidade do Norte de SC confirma segundo caso da febre do oropouche
O anúncio foi divulgado por meio da Secretaria Municipal de Saúde
• Atualizado
Nesta sexta-feira (14), foi confirmado mais um caso de febre Oropouche em Corupá, no Norte catarinense. O anúncio foi divulgado por meio da Secretaria Municipal de Saúde.
De acordo com a Prefeitura de Corupá, a paciente tem entre 40 e 50 anos e está bem de saúde.
O que é a febre Oropouche?
Segundo o Ministério da Saúde, a febre Oropouche, doença viral transmitida pelo mosquito maruim, pode causar surtos significativos, especialmente em áreas tropicais e subtropicais. Os sintomas comuns incluem febre alta, dor de cabeça, dores musculares e articulares, e em alguns casos, pode levar a complicações mais graves.
A Secretaria Municipal de Saúde de Corupá tranquiliza a população e afirma que não existe tratamento específico para a doença. Porém, os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.
Além disso, não há vacina e tratamento específico disponíveis.
“Outros municípios da região também já confirmaram casos da doença, sendo que todos que contraíram a Oropouche estão estáveis”, destacou a Secretária de Saúde.
Não existe nenhuma notificação sobre o registro de mortes no Brasil devido à doença.
Como ocorre a transmissão?
A infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein, Emy Gouveia, afirma que a transmissão ocorre quando um mosquito pica primeiro uma pessoa ou animal infectado e, em seguida, pica uma pessoa saudável, passando a doença para ela. Existem dois tipos de ciclos de transmissão da doença:
Ciclo silvestre: nesse ciclo, os animais como bichos-preguiça e macacos são os hospedeiros do vírus. Alguns tipos de mosquitos, como o Coquilletti diavenezuelensis e o Aedes serratus, também podem carregar o vírus, mas o maruim é considerado o principal transmissor nesse ciclo.
Ciclo urbano: já no ciclo urbano, os humanos são os principais hospedeiros do vírus. O maruim também é o vetor principal, porém, alguns casos também podem estar associados ao Culex quinquefasciatus, comumente encontrado em ambientes urbanos.
Estagiária sob a supervisão de Carolina Sott.
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