Contágio da COVID-19 é mais frequente no trabalho do que nas escolas
Segundo a fiocruz, o espaço de convívio e a falta de ênfase no rastreio de casos e contatos estão entre as principais influências para o cenário
• Atualizado
Uma análise da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontou que, conforme as características da covid-19 e efeitos da vacinação, a transmissão da doença em locais de trabalho é mais frequente do que a transmissão em unidades escolares. Segundo a entidade, o espaço de convívio e a falta de ênfase no rastreio de casos e contatos estão entre as principais influências para o cenário.
“Decorrido todo este tempo de convivência com períodos de maior ou menor transmissão do Sars-CoV-2, pode-se afirmar que as atividades presenciais nas escolas não têm sido associadas a eventos de maior transmissão do vírus. A detecção de casos nas escolas não significa necessariamente que a transmissão ocorreu nas escolas. Em sua maioria os casos são adquiridos nos territórios e levados para o ambiente escolar”, explicam os pesquisadores.
Em ambos os casos, o grupo recomenda a manutenção de testes de covid-19, resguardado o afastamento de diagnósticos positivos e de sintomáticos respiratórios. Além disso, a adesão à vacinação contra a doença e cuidados básicos, como higiene das mãos, também deve ser prioridade entre os trabalhadores e estudantes, uma vez que, com a chegada do inverno, as viroses respiratórias têm incidência aumentada.
“É necessário um avanço nas taxas de vacinação, para que possamos proteger toda população e tentar reduzir a taxa de transmissão. Alguns países iniciaram a vacinação para crianças a partir do sexto mês de idade e, com isso, aumentam a cobertura vacinal, principalmente em bebês e crianças como população fortemente carreadora do vírus Sars-CoV-2”, reforçam os pesquisadores da Fiocruz.
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