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Sintomas

Conheça os sintomas causados pela febre do oropouche

Casos mais graves da febre do Oropouche podem levar a complicações

• Atualizado

Redação

Por Redação

Imagem: Ilustrativa
Imagem: Ilustrativa

A febre do Oropouche é uma doença viral transmitida principalmente pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Os sintomas da febre do Oropouche são semelhantes aos da dengue e da chikungunya e incluem febre de início súbito, dor de cabeça, dor muscular e articular. Outros sintomas relatados são tontura, dor atrás dos olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos.

Casos mais graves da febre do Oropouche podem levar a complicações como meningoencefalite, especialmente em pacientes imunocomprometidos, e há também relatos de manifestações hemorrágicas. Estudos indicam que até 60% dos pacientes podem sofrer recidiva dos sintomas, como febre, cefaleia e mialgia, após uma a duas semanas das manifestações iniciais.

A orientação para a população é semelhante à recomendada para a dengue: ao observar os sintomas, deve-se procurar uma unidade de saúde. Não existe tratamento específico para a febre do Oropouche, e a prevenção deve focar em evitar a exposição aos maruins e minimizar as picadas dos vetores. As medidas de prevenção incluem o uso de roupas compridas e sapatos fechados, limpeza de terrenos e locais de criação de animais, recolhimento de folhas e frutos caídos, e instalação de telas de malha fina em portas e janelas.

Ações do Ministério da Saúde no enfrentamento da febre do Oropouche incluem:

  • Ampliação da testagem para detecção de casos de febre do Oropouche em todo o país em 2023.
  • Contratação de 380 mil testes adicionais para o diagnóstico laboratorial da doença em 2024.
  • Pactuação tripartite para a elaboração da Ficha e-SUS Sinan Arboviroses.
  • Realização de webinário sobre aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais da febre do Oropouche no Brasil.
  • Visitas técnicas para apoio local e investigação epidemiológica nos estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Santa Catarina, Minas Gerais, Bahia e Piauí.
  • Investigação entomológica e entomovirológica em municípios com casos detectáveis do vírus Oropouche nos estados do Amazonas, Acre, Piauí e Bahia.
  • Realização de reuniões virtuais com os estados para acompanhamento do cenário epidemiológico e apoio técnico.

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