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ENTENDA

Hipospádia: conheça doença que pode deixar pênis torto e pequeno

A condição afeta entre 3 e 8 a cada mil nascidos vivos

• Atualizado

Redação

Por Redação

Hipospádia conheça doença que pode deixar pênis torto e pequeno. – Foto: Imagem Ilustrativa/Canva/Reprodução
Hipospádia conheça doença que pode deixar pênis torto e pequeno. – Foto: Imagem Ilustrativa/Canva/Reprodução

Ela pode passar despercebida no início, mas tem impacto direto na vida de muitos homens. A hipospádia é uma má-formação que atinge o sistema urinário e genital masculino, podendo causar desde curvatura peniana até aparência de micropênis. A condição afeta entre 3 e 8 a cada mil nascidos vivos e, se não for tratada ainda na infância, pode gerar dificuldades urinárias, sexuais e até reprodutivas.

A hipospádia acontece quando a abertura da uretra — canal por onde sai a urina — está em uma posição anormal, fora da ponta do pênis.

O tratamento é cirúrgico e, segundo os especialistas, quanto mais cedo for realizado, melhores são os resultados físicos e psicológicos. “O ideal é operar até um ano de idade”, explica o médico urologista Ubirajara Barroso Jr., chefe de cirurgia reconstrutiva de uretra do Hospital da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Cirurgia pode corrigir doença que afeto o pênis

O procedimento consiste em reposicionar a uretra na glande e corrigir curvaturas, quando necessário. Em mais de 90% dos casos, a correção é feita em uma única cirurgia.

Casos mais complexos, no entanto, podem exigir duas etapas, com intervalo mínimo de seis meses. A recuperação geralmente é feita em casa, e o paciente pode ter alta no mesmo dia.

A experiência do cirurgião também faz diferença. “Os hipospadiologistas são cirurgiões especializados na correção da hipospádia… A experiência do cirurgião desempenha um papel vital na redução das complicações cirúrgicas”, destaca Barroso Jr.

Uma das técnicas mais avançadas no tratamento da hipospádia foi criada pelo próprio especialista.

“Essa técnica consiste em retirar tecido da mucosa da face interna da boca em forma de ‘U’, dobrando a quantidade de enxerto para a cirurgia, o que contribui para melhores resultados e melhor eficácia no tratamento da hipospádia”, detalha o médico. A técnica foi publicada no Journal of Pediatric Urology.

Outro avanço importante é o uso da oxigenoterapia hiperbárica no pré e pós-operatório.

“Ela pode ser utilizada após a cirurgia e em alguns casos antes e depois… Em pacientes multioperados as sessões de hiperbáricas são realizadas 1 mês antes e 1 mês depois da cirurgia”, explica o especialista.

A prática melhora a oxigenação dos tecidos e ajuda na cicatrização, além de reduzir riscos de complicações.

Ainda que o ideal seja tratar o problema na infância, adultos que convivem com a condição podem — e devem — buscar ajuda.

A correção da hipospádia é possível mesmo após a adolescência e pode melhorar não só a estética, mas também a função urinária, a fertilidade e a autoestima.

*As informações são do portal Correio 24h.

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