Confirmada a primeira morte no Brasil por varíola dos macacos
Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto de varíola dos macacos Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional.
• Atualizado
O ministério da Saúde confirmou nesta sexta-feira (29) a primeira morte no Brasil por varíola dos macacos. O paciente era um homem, de 41 anos, com imunidade baixa e comorbidades, incluindo câncer – ele tratava um linfoma – que levaram ao agravamento do quadro. O homem ficou internado em um hospital público em Belo Horizonte, sendo depois levado ao CTI. A causa de óbito foi choque séptico, agravada pela varíola dos macacos.
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No sábado (23), a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto de varíola dos macacos Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional. Desde maio, foram notificados 16 mil casos em 75 países.
“Temos um surto que se espalhou rapidamente pelo mundo, por meio de novos modos de transmissão, sobre os quais entendemos muito pouco e que atendem aos critérios do Regulamento Sanitário Internacional”, afirmou Tedros Adhanom.
Segundo o Ministério da Saúde, até a manhã desta 6ª feira (29), o país havia registrado 1.066 infecções de varíola dos macacos. A maior parte dos casos está no Rio de Janeiro e em São Paulo.
A monkeypox é uma zoonose viral, o que significa que pode ser transmitida de animais para seres humanos. Também pode se propagar entre as pessoas. Os sintomas normalmente são febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, dor nas costas, fraqueza, gânglios linfáticos inchados e erupção ou lesões cutâneas.
A erupção cutânea (exantema) geralmente começa dentro de um a três dias após o início da febre. As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, e depois evoluem para crostas, secam e caem. O número de lesões em uma pessoa pode variar de poucos a milhares.
A erupção cutânea tende a se concentrar no rosto, palmas das mãos e plantas dos pés. Também podem ser encontradas na boca, genitais e olhos. Os sintomas normalmente duram entre duas e quatro semanas e desaparecem sem tratamento.
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