Como parar de fumar? Veja por onde começar e como o SUS oferece apoio
Segundo a OMS, o tabagismo mata mais de 8 milhões de pessoas anualmente
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Como parar de fumar? Aqui vai um guia do Ministério da Saúde, que reforça a importância de abandonar o tabagismo, problema de saúde responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo.
O SUS oferece o apoio necessário. Nas Unidades Básicas de Saúde, o tratamento consiste na integração entre a abordagem cognitivo-comportamental associada à terapia de reposição de nicotina, se for o caso.
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As pessoas podem informar o desejo de parar de fumar a qualquer profissional de saúde na UBS mais próxima de sua residência ou do trabalho.
É recomendado também buscar informações na secretaria estadual e/ou municipal de saúde para receber orientações sobre programas locais, bem como horários e locais de atendimento.
Durante consultas de rotina, qualquer profissional de saúde pode realizar a abordagem básica, que consiste em perguntar sobre o uso do tabaco, avaliar a vontade de parar, aconselhar a cessação do tabagismo, preparar para a cessação e organizar um suporte para a pessoa.
Depois da avaliação clínica inicial, o profissional de saúde deve prestar assistência terapêutica e acompanhamento individual ou em grupo e, se indicado, instituir tratamento.
O Ministério da Saúde disponibiliza materiais que auxiliam os profissionais de saúde na conduta clínica do tratamento, como a Linha de Cuidado do Tabagismo, que pode ser acessada pela população e traz informações sobre como parar de fumar, os benefícios da cessação e mais.
Dependência
O tabagismo é uma doença crônica. Além da nicotina, o cigarro contém ainda milhares de substâncias químicas, sendo fator de risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como doenças cardiovasculares, respiratórias crônicas e diversas neoplasias, dentre outras.
O tabagismo passivo também afeta quem não fuma devido à exposição à fumaça exalada pelos fumantes e por produtos de tabaco durante a sua queima. Também está correlacionado ao desenvolvimento de doenças e agravos à saúde.
O uso dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEF), como o cigarro eletrônico, também têm nicotina e seu uso foi associado aos riscos das mesmas doenças crônicas que o cigarro comum.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo mata mais de 8 milhões de pessoas anualmente, entre essas, 1,3 milhão de pessoas expostas ao fumo passivo.
No Brasil, o inquérito Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel, 2022) aponta que em 2021 o percentual de fumantes com 18 anos ou mais residentes nas capitais e no Distrito Federal foi de 9,1%, sendo maior no sexo masculino (11,8%) e menor no feminino (6,7%).
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