Com aumento de focos do Aedes aegypti, SC define protocolo de emergência
O documento, válido para a temporada 2025/2026, traz diretrizes e estratégias para preparar e orientar municípios diante de possíveis cenários de aumento de casos das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti
• Atualizado

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) atualizou o Plano de Contingência para enfrentamento da dengue, zika e chikungunya em Santa Catarina. O documento, válido para a temporada 2025/2026, traz diretrizes e estratégias para preparar e orientar municípios diante de possíveis cenários de aumento de casos das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
Leia Mais
O plano está estruturado em um cenário de preparação e três níveis de alerta, que variam conforme o avanço ou a gravidade das situações epidemiológicas.
Segundo o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi, o objetivo é reduzir os riscos de epidemias e evitar óbitos relacionados às arboviroses.
“O plano estadual propõe estratégias para a organização das ações em diferentes níveis, e serve de modelo para os municípios infestados se prepararem para agir de forma coordenada, com protocolos claros e ações integradas de acordo com a realidade local”, destacou.
Ações previstas
Com a chegada das altas temperaturas e do período de chuvas condições ideais para a proliferação do mosquito transmissor, a SES intensificou a preparação e revisão do plano, elaborado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE).
Entre os principais eixos de atuação estão:
- Gestão e coordenação das ações;
- Vigilância epidemiológica e laboratorial;
- Manejo do vetor;
- Assistência ao paciente;
- Comunicação e mobilização social.
O diretor da DIVE, João Augusto Fuck, reforçou que o documento é essencial para garantir respostas rápidas em momentos críticos.
“O Plano de Contingência é fundamental para atender situações de emergência relacionadas à circulação desses vírus, com respostas oportunas e adequadas, visando a integralidade das ações da Saúde, bem como o controle dessas doenças”, afirmou.
Participação da população
A SES alerta que, embora haja reforço das medidas governamentais, a colaboração da população é decisiva. A maioria dos criadouros do Aedes aegypti está dentro dos imóveis, o que exige cuidados simples, como eliminar recipientes com água parada.
O Plano de Contingência já está disponível para consulta das equipes municipais de saúde e servirá como referência durante períodos de maior incidência das doenças.
>> Para mais notícias, siga o SCC10 no Instagram, Threads, Twitter e Facebook.
Quer receber notícias no seu whatsapp?
EU QUERO