Cidasc detecta toxinas em mexilhões de costões e ilhas de SC e emite alerta de intoxicação

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), recolheu amostras de mexilhões em algumas cidades do estado, no domingo, 29 de dezembro. Isso foi feito porque algumas pessoas relataram sintomas de intoxicação, parecidos com os causados por uma toxina chamada ficotoxina, após comerem mexilhões retirados de costões e ilhas de Florianópolis, Palhoça, Imbituba e Laguna.

A ação, que contou com o apoio da Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina (PMA), teve seu resultado divulgado na sexta-feira (3).

Os resultados mostraram que os mexilhões retirados das fazendas marinhas em Florianópolis e Palhoça não estavam contaminados com ficotoxinas e, por isso, podem ser consumidos com segurança. Porém, as amostras coletadas de ilhas e costões de Florianópolis, Imbituba e Laguna estavam contaminadas com uma substância chamada ácido okadaico, que pode causar intoxicação se consumida por seres humanos.

Por isso, a Cidasc emitiu os seguintes alertas:

• Não é seguro comer mexilhões retirados de costões e ilhas dessas cidades.
• Prefira comprar mexilhões de áreas de cultivo controladas, onde a Cidasc monitora a qualidade durante o ano todo.
• Nas áreas monitoradas, onde a toxina não foi encontrada, os mexilhões podem ser consumidos e vendidos normalmente.
• Ao comprar mexilhões, procure por produtos com o selo de inspeção oficial (SIM, SIE, SIF), que garante a segurança e a origem do alimento.

A toxina não afeta a saúde dos mexilhões, mas pode causar problemas gastrointestinais em humanos, como enjoo, diarreia e vômito.

Santa Catarina é o maior produtor de moluscos do Brasil e realiza o monitoramento constante das áreas de cultivo, para garantir a segurança tanto para os produtores quanto para os consumidores.

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