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Casos de Doença de Crohn crescem 15% ao ano no Brasil, aponta pesquisa

A Doença de Crohn é uma inflamação intestinal crônica

• Atualizado

Redação

Por Redação

Casos de Doença de Crohn crescem 15% ao ano no Brasil, aponta pesquisa | Imagem Ilustrativa | Foto: Canva
Casos de Doença de Crohn crescem 15% ao ano no Brasil, aponta pesquisa | Imagem Ilustrativa | Foto: Canva

No Brasil, o aumento de uma doença inflamatória no intestino tem preocupado médicos e especialistas. Os diagnósticos de Doença de Crohn crescem, em média, 15% ao ano no país, segundo dados do Serviço Único de Saúde (SUS).

A descoberta da doença no Brasil ocorreu há quase dez anos, período em que o SUS já mostrava um crescimento significativo nos diagnósticos. Em 2012, eram 30 casos a cada 100 mil habitantes. Oito anos depois, esse número subiu para 100 casos a cada 100 mil brasileiros.

A Doença de Crohn é uma inflamação intestinal crônica, que atinge principalmente a parte final do intestino delgado e o cólon, que faz parte do intestino grosso. A doença não tem cura, mas pode ser tratada.

“Nós conseguimos, com as medicações que temos hoje, cicatrizar a inflamação, deixar o intestino saudável e a pessoa sem sintomas, podendo ter uma vida normal. Quanto mais cedo isso é feito, maior a chance de sucesso, mas é fundamental manter a medicação”, diz Cristina Flores, médica gastroenterologista.

A médica Cristina Flores criou um grupo de estudo para tratar da doença. Segundo a pesquisa, a Doença de Crohn não está ligada a fatores genéticos e atinge mais pessoas no Sul e Sudeste do Brasil.

“O acesso e o consumo de alimentos industrializados e fast food é muito mais comum no Sul e Sudeste do que no Norte e Nordeste”, completa Cristina.

O exame de colonoscopia continua sendo a principal forma de diagnosticar a doença. Pacientes como Francyne Bica, garçonete, precisaram adaptar a rotina alimentar, se afastar do trabalho e lidar com novos desafios na vida familiar.

“Eu tô ali com eles, mas eu não estou de verdade, porque fico deitada, no quarto, chorando. Pra eles também é mais triste de ver”. O acompanhamento médico e o tratamento contínuo são essenciais para controlar os sintomas e garantir qualidade de vida aos pacientes.

*Com informações do SBT News.

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