Brasil ultrapassa 1,6 mil mortes por dengue em 2025
País registra mais de 1,5 milhão de casos prováveis e se mantém entre os cinco anos com mais infecções
• Atualizado
O Brasil chegou neste sábado (13) à triste marca de 1.635 mortes por dengue em 2025, segundo dados atualizados do painel de monitoramento do Ministério da Saúde. Outras 321 mortes ainda estão em investigação. Apesar de representar uma queda em relação ao ano anterior, os números mostram que a dengue continua sendo uma ameaça séria e atual à saúde da população.
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O estado de São Paulo concentra a maioria dos óbitos, com 1.082 registros, seguido de Paraná (137) e Minas Gerais (127). Quando se olha para os casos prováveis de infecção, o cenário também é preocupante: o país já soma 1.574.163 notificações, das quais 874.379 estão em São Paulo. Minas Gerais (156.396), Paraná (104.569) e Goiás (92.175) aparecem logo depois.
Mesmo com os números elevados, o Ministério da Saúde destaca que a situação é menos grave do que em 2024, quando o Brasil registrou o maior número de casos e mortes por dengue desde o início do monitoramento, em 2000. Em comparação ao ano passado, houve uma redução de 75% na soma de casos e óbitos. Ainda assim, 2025 já é o segundo ano com mais mortes por dengue e está entre os cinco com mais casos registrados no país.
O que é a dengue
A dengue é uma doença viral transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. Ela é mais comum no verão, quando as chuvas aumentam e favorecem a formação de criadouros do mosquito em água parada.
Principais sintomas:
- Febre acima de 38 °C
- Dores no corpo e nas articulações
- Dor atrás dos olhos
- Mal-estar e falta de apetite
- Dor de cabeça
- Manchas vermelhas na pele
Em casos mais graves, a doença pode causar hemorragias e comprometimento de órgãos, podendo levar à morte.
Como se proteger
Para evitar novos casos, os cuidados preventivos continuam sendo a principal arma contra a dengue. Algumas atitudes simples podem fazer diferença:
- Substituir a água dos pratos de vasos de planta por areia
- Manter a caixa-d’água bem tampada
- Limpar piscinas regularmente
- Eliminar objetos que possam acumular água, como pneus e garrafas
- Desobstruir calhas, lajes e ralos
- Lavar as bordas de recipientes com água e sabão, eliminando as larvas
- Guardar baldes e garrafas com a boca virada para baixo
- Instalar telas em janelas
- Usar repelente
Há tratamento?
Segundo o Ministério da Saúde, o tratamento é focado principalmente na hidratação e no repouso. As recomendações são:
- Beber bastante líquido
- Evitar a automedicação
- Procurar imediatamente um serviço de saúde se houver sangramentos ou sinais de alarme
- Retornar para reavaliação clínica conforme orientação médica
Com informações de SBT News
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