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Barra Velha confirma primeiro caso de gripe aviária

Ao todo, oito pessoas foram monitoradas por 10 dias após relatarem contato com o animal no dia 4 de outubro

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: divulgação/Barra Velha
Foto: divulgação/Barra Velha

Barra Velha, no Litoral Norte, confirmou na última semana o primeiro caso de gripe aviária do município. O diagnóstico, feito pela CIDASC (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícolas de SC), foi registrado em uma ave silvestre, conhecida como trinta-réis-bando.

Segundo a prefeitura, o animal infectado foi encontrado no bairro Itajuba e capturado por moradores da região. Seguindo o protocolo existente para a situação, a ave foi sacrificada pela veterinária da CIDASC, Simone Senger.

Ao todo, oito pessoas foram monitoradas por 10 dias após relatarem contato com o animal no dia 4 de outubro. Nenhum membro do grupo de monitorados apresentou sinais da doença e todos já estão liberados do monitoramento.

A enfermeira e coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Sabrina Mendes, fala sobre as próximas ações de prevenção na cidade:

“Pensando em evitar novos casos, realizamos encontro presencial entre as agentes comunitária de saúde e a veterinária da CIDASC, a fim de que sejam transmitidos os cuidados necessários para a população”.

Saiba como se cuidar

Conforme a Organização Mundial da Saúde – OMS, a gripe aviária é transmitida pelo vírus H5N1 e afeta aves silvestres e de produção comercial. Em humanos, a doença pode ser transmitida pelo contato direto com o animal. A veterinária da Vigilância Sanitária municipal, Letícia Schmidt, explica como identificar um animal que possa estar infectado:

“Os possíveis sinais para aves silvestres são: dificuldade de voo, falta de coordenação motora e tremores musculares. Já em aves de produção comercial, os principais sintomas são os gripais como coriza, inchaço de crista e barbela, queda na postura e mortalidade acentuada”.

A CIDASC orienta a população no caso de se observar uma ave com os sintomas. Segundo a veterinária Simone Senger, apesar do baixo risco de contágio humano, por se tratar de uma zoonose com alta taxa de mortes, o indicado é não tocar em aves mortas e notificar a Cidasc, para que sejam tomadas providências com a devida cautela.

A CIDASC é o órgão responsável por fazer o diagnóstico e a notificação dos casos suspeitos. Dúvidas sobre o assunto podem ser esclarecidas por e-mail (simonebrito@cidasc.sc.gov.br) ou presencialmente no escritório local, instalado na Rua Carlos Maia, nº 53, no Centro da cidade, aberto ao público às quartas-feiras.

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