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Alerta

Após 20 anos, EUA volta a registrar casos de malária e emite alerta

Os sintomas incluem febre, dor nas articulações, dores de cabeça, vômitos, convulsões e coma

• Atualizado

Estadão Conteúdo

Por Estadão Conteúdo

Foto: Pixabay (banco de imagens)
Foto: Pixabay (banco de imagens)

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos emitiu alerta de saúde na segunda-feira (03), depois de confirmar a ocorrência de cinco casos de malária no país; os primeiros de transmissão local registrados em 20 anos. A malária não é endêmica nos EUA e os casos podem estar relacionados às mudanças climáticas. A doença é típica de regiões mais quentes, tropicais ou subtropicais, onde o clima favorece a proliferação do mosquito transmissor.

Quatro casos foram confirmados na Flórida e um no Texas. Segundo as autoridades de saúde, os casos não estariam relacionados. A malária é causada por um parasita do gênero Plasmodium que chega ao ser humano por meio da picada da fêmea contaminada do Anopheles, também conhecido como mosquito-prego. A doença se manifesta inicialmente como uma gripe, com os primeiros sintomas surgindo de nove a 14 dias depois da infecção.

Os sintomas incluem febre, dor nas articulações, dores de cabeça, vômitos, convulsões e coma. Se não for tratada, a doença pode matar.

O CDC informou que todos os pacientes já receberam tratamento e estão se recuperando. As autoridades de saúde recomendaram a adoção de medidas de vigilância e controle de mosquitos nas áreas afetadas. A Flórida emitiu um alerta após a detecção dos casos de malária, com apelos à população para esvaziar recipientes com água limpa parada – ideais para a reprodução do mosquito. O Texas também divulgou alerta semelhante.

O CDC explicou que “apesar da confirmação dos casos, o risco de transmissão local de malária permanece extremamente reduzido nos EUA”. O último registro havia sido 2003, quando foram identificados oito casos em Palm Beach, também na Flórida. Quase todos os casos de malária registrados nos Estados Unidos são importados por pessoas que viajam a países com transmissão da doença.

Em 2021 foram registradas 619 mil mortes por malária em todo o mundo, a grande maioria na África Subsaariana, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, a maior parte dos casos de malária se concentra na região amazônica.

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