‘Rodinhas pelo Mundo’: casal de cadeirantes viaja de carro explorando cidades brasileiras
Sthéfanie e John mostram os desafios e as soluções de acessibilidade em cada localidade
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De Brasília a Santa Catarina, um casal de cadeirantes embarcou em uma viagem de carro inspiradora. Explorando cidades ao longo das estradas brasileiras, Sthéfanie e John mostram os desafios e as soluções de acessibilidade em cada localidade.
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Conhecidos como “Rodinhas pelo Mundo”, eles estão a bordo de uma micro casa montada em uma Toyota SW4. Já conheceram mais de 15 estados e, em breve, vão explorar alguns países.
Neste momento, o casal encontra-se no bairro dos Ingleses, em Florianópolis. Ao SCC10, eles enviaram alguns vídeos mostrando a falta de acessibilidade nos locais; confira:
Através das redes sociais e do próprio blog, eles compartilham episódios que revelam descobertas e insights sobre acessibilidade, equanto exploram paisagens e conhecem pessoas inspiradoras.
‘Rodinhas pelo Mundo’: a história do casal
Sthéfanie nasceu com uma malformação congênita da coluna, mielomeningocele, que a impede de caminhar. Independente, altiva e extremamente sociável, adora dançar, ir a eventos e festas.
É designer nas horas vagas, trabalha como influenciadora sobre acessibilidade em Brasília-DF e conta com mais de 19 mil seguidores.
John também nasceu com mielomeningocele, mais leve que o da Sthéfanie, que permite algumas caminhadas. Consultor estratégico para assuntos aleatórios, John já foi apresentador do finado podcast Cantinho Cast.
‘Construção de uma cidade inclusiva’
Ao SCC10, a Prefeitura de Florianópolis informou que reforça o compromisso com a construção de uma cidade inclusiva e acessível para todas as pessoas. Também destaca que a acessibilidade é um direito e responsabilidade de todos; confira a nota:
“Pensando em uma maior acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida e usuários de cadeiras de rodas, o manual Calçada Certa estabelece a revisão do regulamento para as calçadas da cidade, definindo um padrão de execução. A Prefeitura está em constante trabalho para realizar essas ações preconizadas.
Se encontram no manual as diretrizes de largura, estabelecida em 1,20 metros, no mínimo, e de inclinação transversal, de até 3%. Ainda, passeios públicos devem ser contínuos, nivelados e livres de obstáculos na faixa de circulação.
Quanto às rampas de acesso, sua inclinação máxima é fixada em 8,33%, construídas de modo a não sobrepor o passeio público e com materiais adequados para o rolamento de cadeiras de rodas.
Além do manual, todas as obras e projetos de infraestrutura realizadas pelo município são baseadas neste regimento.
A uniformização e melhoria das calçadas são essenciais para assegurar o uso justo e igualitário dos espaços públicos, beneficiando não apenas pessoas com deficiência, mas também idosos, gestantes, crianças e aqueles com mobilidade reduzida”.
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