Veja mitos e verdades sobre a limpeza da pele do rosto

A limpeza facial é o ponto de partida para uma rotina de cuidados com a pele. No entanto, ainda há muitas dúvidas e crenças que, embora populares, não possuem respaldo científico sobre esse importante processo.

Alguns desses erros, muitas vezes cometidos com boas intenções, podem acabar prejudicando a saúde da pele e comprometendo os resultados de todo o skincare.

Para esclarecer o tema, a dermatologista Daniela Pimentel (CRM-SP 0112165) e o influenciador de beleza Miguel Silva explicam mitos e verdades sobre a limpeza do rosto.

1. Lavar o rosto várias vezes ao dia ajuda a controlar a oleosidade

Mito. Um erro recorrente em peles oleosas ou acneicas é o aumento da frequência da limpeza facial ao longo do dia. Essa prática, na verdade, pode produzir o efeito contrário ao desejado.

“O excesso de lavagens compromete a barreira natural da pele, provocando um efeito rebote, no qual há aumento da produção de sebo como resposta ao ressecamento”, explica a dermatologista Daniela Pimentel.

A recomendação da médica é realizar a higienização duas vezes ao dia, pela manhã e à noite, utilizando produtos formulados especificamente para o rosto.

2. Água quente limpa mais profundamente

Mito. A ideia de que a água quente promove uma limpeza mais profunda da pele do rosto é um dos equívocos mais disseminados nas rotinas de skincare.

Embora muitas pessoas associem a alta temperatura à remoção mais completa de impurezas, essa prática pode comprometer a saúde da pele a médio e longo prazo.

“Na minha rotina, eu sempre lavo o rosto com água fria ou morna, nunca quente. Eu percebi que quando usava água muito quente, minha pele ficava mais sensível, às vezes até com vermelhidão. A água morna ou fria limpa super bem, tira o excesso de oleosidade e deixa a pele pronta para os próximos passos, sem agredir. Funciona muito melhor para mim”, conta o influenciador Miguel Silva, que compartilha nas redes sociais os cuidados diários com a pele.

3. Peles secas não precisam de limpeza frequente

Mito. É comum associar a necessidade de limpeza facial apenas às peles oleosas ou acneicas. No entanto, esse raciocínio desconsidera um dos princípios fundamentais do cuidado com a pele: todas as peles, independentemente do tipo, acumulam impurezas ao longo do dia.

Poluição, resíduos de maquiagem, filtro solar, suor e partículas do ambiente se depositam na superfície cutânea e, se não forem removidos de forma adequada, podem obstruir os poros, favorecer inflamações e comprometer a eficácia dos produtos aplicados em seguida.

“A higienização diária prepara a pele para receber ativos hidratantes e nutritivos. Ignorar essa etapa pode comprometer toda a rotina de skincare”, alerta a dermatologista.

“O cuidado, nesse caso, está na escolha do produto de limpeza. Peles secas tendem a ser mais sensíveis e propensas à perda de água trans epidérmica, por isso sabonetes suaves, com ativos hidratantes e fórmulas que respeitem o pH fisiológico da pele, são a melhor escolha”, finaliza.

4. Usar um sabonete adequado ao tipo de pele é essencial

Verdade. Cada tipo de pele possui características próprias, como nível de oleosidade, espessura, sensibilidade, tendência à acne ou à desidratação.

Por isso, utilizar um produto genérico ou inadequado pode comprometer o equilíbrio natural da pele, provocar irritações, aumentar a produção de sebo ou intensificar quadros de ressecamento.

“A seleção do sabonete facial deve considerar características individuais da pele, como sensibilidade, oleosidade ou tendência à acne. Peles oleosas, por exemplo, se beneficiam de fórmulas com ativos seborreguladores e purificantes, como o ácido salicílico, que ajudam a desobstruir os poros e prevenir o aparecimento de cravos e espinhas. Já peles secas e sensíveis demandam agentes de limpeza suaves, associados a ingredientes hidratantes e calmantes. Para peles mistas, o ideal é buscar equilíbrio, com fórmulas que limpem sem ressecar nem estimular o excesso de oleosidade”, explica Daniela.

O influenciador Miguel Silva também reforça a importância de escolher um produto compatível com as necessidades da própria pele:

“Na minha rotina, eu uso o sabonete Dermotivin Original. Ele tem uma ação de limpeza equilibrada que ajuda a controlar o brilho e a oleosidade sem deixar a pele ressecada. É um clássico para quem tem pele oleosa, e gosto bastante porque tem ativos calmantes como aloe vera e calêndula. Limpa bem, mas sem deixar aquela sensação de repuxamento, sabe? Para mim, faz toda a diferença”, afirma.

5. A limpeza facial potencializa os resultados dos demais produtos de skincare

Verdade. Um dos principais benefícios da limpeza facial é sua capacidade de preparar a pele para receber e absorver com mais eficácia os ativos presentes nos produtos de beleza, como hidratantes, antioxidantes, séruns e protetores solares.

Quando a pele está limpa, sem excesso de oleosidade ou impurezas, a permeabilidade cutânea é otimizada, o que melhora o desempenho dos cosméticos aplicados na sequência.

“Sem a limpeza adequada, há uma limitação na absorção dos ativos. É como tentar hidratar a pele por cima de uma camada de impurezas”, explica Daniela.

“Além de que, a limpeza regular contribui para a uniformização da textura e do tom da pele. Isso significa que, ao longo do tempo, a pele não só responde melhor aos produtos de cuidado, como também passa a apresentar uma aparência mais viçosa e saudável. Por isso, seguir orientações baseadas em evidências e utilizar produtos adequados é o caminho mais seguro para resultados duradouros”, conclui a médica.

Nesse sentido, há no mercado produtos formulados especificamente para cada tipo de pele, que respeitam seu equilíbrio natural e oferecem benefícios adicionais.

É o caso dos sabonetes em espuma da marca Dermotivin, desenvolvidos para diferentes necessidades da pele. Eles são aliados de uma rotina de limpeza facial segura e podem render até 3 meses de uso.

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