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ausência de 3.500 pacientes

Faltas a consultas e exames preocupam prefeitos da Serra Catarinense

Cerca de 20% dos pacientes que agendaram atendimento entre janeiro e maio desse ano, não compareceram

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Pixabay | Banco de Imagens
Foto: Pixabay | Banco de Imagens

A ausência de ao menos 3.500 pacientes, a consultas e exames agendados através do Consórcio Intermunicipal de Saúde – CIS-Amures, nos primeiros cinco meses deste ano, levou os prefeitos da Serra Catarinense a autorizar uma campanha de alerta aos usuários destes serviços do Sistema Público de Saúde.

O problema vem se avolumando nos últimos meses e pacientes mais necessitados de atendimento, estão tendo de esperar ainda mais, para serem atendidos.

A deliberação dos prefeitos sobre assunto aconteceu na sexta-feira (25), em assembleia geral em Bom Jardim da Serra e foram unânimes, sobre a necessidade de um “chamamento” às pessoas para que compareçam aos exames e consultas agendados. “Atingimos um limite e não podemos tolerar que consultas e exames sejam agendados e as pessoas nem comuniquem porque não foram ao procedimento”, diz a presidente do CIS-Amures, prefeita de Urubici, Mariza Costa.

O levantamento apresentado aos prefeitos, indica que cerca de 20% dos pacientes que agendaram atendimento entre janeiro e maio desse ano, não compareceram. Uma das consequências, segundo a diretora executiva do CIS-Amures, Beatriz Bleyer Rodrigues, é que pacientes realmente necessitados estão sendo prejudicados e tendo de aguardar mais que o normal na fila de espera, porque os faltosos represam o sistema.

“Além disso, os profissionais estão sendo impactados porque aguardam um número de pacientes e no dia marcado, estes não comparecem. E, por conta disso, corremos o risco de ter a redução do número de agendamentos diários nas consultas e exames pelo descontentamento dos prestadores, já que não é possível ressarcir pelo inconveniente do paciente não comparecer”, alerta Beatriz Bleyer Rodrigues.

O não comparecimento às consultas e exames, gera ainda, um custo adicional ao sistema público. Tanto ao Consórcio de Saúde, quanto às Secretarias Municipais de Saúde. Pessoas são mobilizadas, serviços são acionados e equipes de profissionais são preparadas para um atendimento que acaba não acontecendo. Na tentativa de conter esse problema, uma campanha de conscientização será liderada pela Amures na esperança de reverter um problema que se arrasta há anos.


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