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Equipe especializada do HU-UFSC atende pacientes com lúpus

O atendimento é personalizado e o objetivo é melhorar a qualidade de vida do paciente, uma vez que não há cura

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Reprodução/ HU-UFSC
Foto: Reprodução/ HU-UFSC

O Dia Mundial do Lúpus é comemorado nesta segunda-feira (10), data reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para conscientizar sobre os sintomas do Lúpus Eritematoso Sistêmico, uma doença autoimune crônica de origem multifatorial e difícil diagnóstico. A doença é diagnosticada e tratada por um reumatologista, acomete mais as mulheres e aparece principalmente entre 20 e 40 anos.

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) tem equipe de especialistas que tratam a enfermidade, com base nas características de cada indivíduo. O atendimento é personalizado e o objetivo é melhorar a qualidade de vida do paciente, uma vez que não há cura. Para chegar aos profissionais do hospital, é preciso ser encaminhado pelo Sistema de Regulação (Sisreg), procurando inicialmente uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

Por ser um hospital terciário e concentrar casos graves, diversos pacientes de Santa Catarina são referenciados e acompanhados pela equipe do HU, que dispõe de reumatologistas que atuam no ambulatório para este atendimento especializado. A equipe manteve atendimento aos pacientes referenciados durante a pandemia, sendo que no hospital há um fluxo separado para pacientes, que são orientados a tomar todos os cuidados como uso de máscara e distanciamento.

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A médica reumatologia Andressa Miozzo Soares, do HU-UFSC/Ebserh, explicou o que é uma doença autoimune: “No caso deste tipo de doença, há um ataque do próprio organismo do paciente direcionado a si mesmo. Os sintomas são muito amplos pois este ataque pode dirigir-se a praticamente qualquer órgão”, disse a médica.  Além da pele e das articulações, a doença pode atingir rins, fígado, cérebro, pulmão, entre outros, com sintomas específicos para cada uma destas áreas.

O diagnóstico deve ser feito após uma história clínica e exame físico minucioso e confirmado com exames específicos que serão direcionados conforme a queixa do paciente. Exames simples de sangue e urina podem gerar pistas do diagnóstico. O exame FAN também deverá ser solicitado na suspeita e auxilia no diagnóstico, nunca sendo a única ferramenta para tal (existem pacientes com FAN positivo que não possuem Lúpus). Caso o FAN seja positivo, outros exames específicos serão solicitados para o diagnóstico.

O tratamento do Lúpus é bastante individual pois se baseia na manifestação da doença naquele indivíduo. “Atualmente temos diversos imunomoduladores, imunossupressores e imunobiológicos que podem ser utilizados, a depender da forma com que a doença se apresenta. Cada paciente deve ter seu tratamento individualizado e acompanhado de forma regular”, explicou a médica.

Segundo ela, além da parte medicamentosa, pacientes com Lúpus devem evitar a exposição ao sol (que acaba servindo de gatilho para algumas manifestações), além de evitar hábitos como o consumo de álcool ou cigarro. Devem ainda praticar atividade física regularmente (conforme orientação específica do seu médico) e possuírem bons hábitos alimentares.

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