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1,3 mil depósitos de mosquito são eliminados durante mutirão da dengue, em Chapecó

A cidade conta com 1.085 focos do mosquito Aedes aegypti cadastrados e 56 casos confirmados de dengue até o momento

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Prefeitura de Chapecó / Divulgação.
Foto: Prefeitura de Chapecó / Divulgação.

O “Mutirão da Dengue“, realizado neste sábado pela Vigilância Ambiental de Chapecó, eliminou 1,3 mil depósitos que poderiam desenvolver larvas do mosquito Aedes aegypti, em 600 visitas realizadas. A atividade contou com 60 agentes de combate à Endemias e mais de 100 acadêmicos da Unochapecó.

Também foram recolhidos 30 pneus e realizadas orientações para os moradores do bairro Efapi, onde foi realizada a ação, segundo a coordenadora da Vigilância Ambiental, Karina Giachini.

“Foram abertos 21 termos e solicitações de adequações de caixas de água e cisternas. Esses termos e solicitações foram abertos pelos agentes e durante a semana a equipe de apoio da Vigilância vai atender e resolver”, disse Karina.

Chapecó conta com 1.085 focos do mosquito Aedes aegypti cadastrados e 56 casos confirmados de dengue até o momento. Somente no bairro Efapi são 104 focos em 2021; oito casos de dengue e 458 ocorrências registradas e atendidas.

Foto: Prefeitura de Chapecó / Divulgação.

O objetivo do mutirão foi mobilizar a comunidade para a prevenção à dengue, zyka vírus e febre chikungunya, orientar sobre a separação dos resíduos e destinação correta e prevenção de zoonoses.

No dia 27 de junho está previsto um novo mutirão, em local ainda a ser definido.

Número recorde de casos de dengue é registrado em SC

O ano de 2021 tem registrado altos índices de contaminação pela dengue em Santa Catarina. Somente neste ano, mais de doze mil catarinenses foram contaminados pela doença, superando o que foi registrado em todo ano passado. É o que apontam os dados divulgados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC), da Secretaria de Estado da Saúde nesta sexta-feira (11). Sendo este o maior número da série histórica da doença em SC.

Há registros de foco do mosquito Aedes aegypti, (responsável pela transmissão da doença) em 217 municípios do Estado. Esse número representa um aumento 96,9% nos focos do mosquito no período compreendido entre 01 de janeiro e 05 de junho, se comparado ao mesmo período do ano anterior.

Do total de casos até agora (12.002), a maioria (11.720 – 97%) é de casos autóctones, ou seja, com transmissão dentro do estado.

Outra questão que demonstra esse aumento exponencial é o registro de quatro óbitos em decorrência da doença em 2021; três em Joinville e um em Camboriú. O fato não ocorria desde 2016, quando foram registrados óbitos em Chapecó e Pinhalzinho. Além disso, há dois óbitos em investigação no município de Joinville.

O boletim ainda aponta que Joinville, Navegantes e Santa Helena, se encontram em situação de epidemia devido ao alto número de contaminações. A Organização Mundial da Saúde define o nível de transmissão epidêmico quando a taxa de incidência é maior de 300 casos de dengue por 100 mil habitantes.

“O mosquito está presente em Santa Catarina. Então, é preciso estar atento às condições do município e aos sinais do paciente para suspeitar da doença e realizar o manejo clínico correto”, salienta João Augusto Brancher Fuck, diretor da DIVE/SC.

Dengue: sinais e sintomas

Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C) de início abrupto, que tem duração de dois a sete dias, associada à dor de cabeça, fraqueza, a dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Manchas pelo corpo estão presentes em 50% dos casos, podendo atingir face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem estar presentes.

Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti:

– evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;
– guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
– mantenha lixeiras tampadas;
– deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
– plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
– trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
– mantenha ralos fechados e desentupidos;
– lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
– retire a água acumulada em lajes;
– dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;
– mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
– evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;
– denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
– caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para o atendimento.

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