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Vereadores definem data para votar abertura de pedido de impeachment do Prefeito de Lages

A Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Lages definiu quando será votado a aceite ou recusa da abertura do pedido de impeachment do Prefeito de Lages

• Atualizado

Rádio Clube

Por Rádio Clube

Foto: Nilton Wolff/Divulgação)
Foto: Nilton Wolff/Divulgação)

A Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Lages definiu a data quando será votado o novo pedido de abertura de processo de impeachment contra o prefeito de Lages Antônio Ceron. A decisão ocorreu na tarde desta segunda-feira (31), após análise do formulário da Comissão Parlamentar de Inquérito que apura supostas irregularidades nos contratos terceirizados da Secretaria de Águas e Saneamento (Semasa).

O novo pedido de impeachment deve ser votado na sessão ordinária do dia 21 de agosto. Após os suplentes serem convocados. Esta é a segunda vez que um pedido de cassação contra Ceron é gestada na câmara, na primeira oportunidade, dos 15 vereadores, 6 deles votaram favoráveis e 9 contra.

Após discussões, o presidente da Câmara de Vereadores Aldori Freitinhas consultou os membros da mesa diretora. O vereador Heron Souza se declarou impedido de votar sobre a abertura do processo de impeachment por ser presidente da CPI Semasa.

A Mesa Diretora seguiu por maioria o parecer jurídico que considerou os vereadores membros da CPI impedidos de votar. Assim, os suplentes dos vereadores Heron Souza, Katsumi Yamaguchi, Enio do Vime, Suzana Duarte e do relator Jair Júnior, serão convocados para votar.

O relator havia requerido que os membros da CPI pudessem participar da votação que decide o futuro de Ceron à frente da prefeitura, entretanto, o pedido não foi aceito.

Veja o pedido para a participação dos membros da CPI

Resultados do relatório da CPI Semasa

Por Carolina Sott

De acordo com o documento, foram identificadas falhas no processo licitatório do sistema de coleta de resíduos sólidos nos últimos dois anos, juntamente com suspeitas de fraudes em licitações, corrupção na secretaria em questão e a ausência de informações sobre pagamentos e contratos no Portal Transparência da Prefeitura. O relatório foi aprovado em 26 de junho.

O relatório foi embasado na análise de documentos contratuais, investigação sobre a conduta dos servidores municipais, diligências realizadas e depoimentos de quase 30 testemunhas, além de outros pontos observados em cada procedimento.

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