Réu é condenado a 17 anos de prisão por homicídio que abalou Campo Belo do Sul
Segundo denúncia, o réu matou um homem para se vingar de familiares
• Atualizado
Na última quinta-feira (3/10), Campo Belo do Sul assistiu ao julgamento de um crime hediondo. O banco dos réus foi ocupado por um homem que cometeu homicídio no bairro Lago Azul, em 21 de outubro de 2023. A sessão do Tribunal do Júri aconteceu na Câmara de Vereadores, com base na denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), e o réu foi condenado a 17 anos de reclusão.
Segundo consta nos autos, ele gostava da sobrinha da vítima, só que não era correspondido, e naquele dia dirigiu-se até a casa dela para tentar iniciar um relacionamento, mas foi mandado embora pelos outros tios da jovem. Horas depois, encontrou a vítima na rua, próximo à sua residência, e a matou para se vingar da família. A facada atingiu as costas, e o corpo foi encontrado na manhã seguinte. A Polícia Civil desvendou o caso em menos de dois meses e efetuou a prisão.
A Promotora de Justiça Edileusa Demarchi conduziu a acusação no Tribunal do Júri, apresentando as evidências colhidas ao longo das investigações e desmantelando a tentativa da defesa de minimizar a gravidade do crime. Os jurados acolheram integralmente a denúncia, reconhecendo, inclusive, o motivo fútil e o recurso que dificultou a defesa da vítima como qualificadoras, o que influenciou no cálculo da pena.
“A condenação representa uma resposta firme e necessária para a comunidade de Campo Belo do Sul. Crimes como esse abalam a segurança de todos, e é fundamental que a justiça seja feita para não dar margem à impunidade. Reforçamos o compromisso do Ministério Público em assegurar a proteção dos cidadãos e a punição daqueles que cometem crimes, visando garantir a ordem e a tranquilidade social”, afirmou a Promotora de Justiça Edileusa Demarchi.
O réu não poderá recorrer em liberdade e foi reconduzido ao Presídio Masculino de Lages logo após o encerramento do julgamento para cumprir sua pena. Ele possui outros antecedentes criminais.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC – Correspondente regional em Lages
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