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PADRINHOS AFETIVOS

Projeto Acalento busca padrinhos afetivos para crianças e adolescentes em Lages

O projeto tem como objetivo principal fortalecer os laços de afeto

• Atualizado

Rádio Clube

Por Rádio Clube

Projeto Acalento busca padrinhos afetivos para crianças e adolescentes em Lages | Foto: Taina Borges | TJSC
Projeto Acalento busca padrinhos afetivos para crianças e adolescentes em Lages | Foto: Taina Borges | TJSC

A cidade de Lages está em busca de mais padrinhos e madrinhas para o Projeto Acalento, uma iniciativa que conecta voluntários a crianças e adolescentes que vivem em casas de acolhimento. Nesta quarta-feira (16), uma sessão especial na Câmara de Vereadores foi realizada para despertar o interesse da comunidade e mostrar a importância de oferecer carinho e apoio a esses jovens.

O Acalento, que é uma parceria da Secretaria Municipal de Assistência Social com o Poder Judiciário desde 2016, tem como objetivo principal fortalecer os laços de afeto e dar novas perspectivas de vida para os acolhidos. Atualmente, o projeto conta com apenas cinco padrinhos, um número bem menor do que os 23 que participavam em 2024. As duas casas de acolhimento da cidade abrigam cerca de 15 crianças e adolescentes cada.

O juiz Ricardo Fiúza, da Vara da Infância e Juventude de Lages, reforçou que o cuidado com crianças e adolescentes não é apenas responsabilidade da família e do Estado, mas de toda a sociedade, como previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Ele destacou que o apadrinhamento é fundamental para adolescentes que, muitas vezes, não têm mais a chance de serem adotados por conta da idade ou outras particularidades.

“Para esses jovens, o acolhimento familiar e, em especial, o apadrinhamento afetivo serão fundamentais para oferecer vínculos, afeto e novas perspectivas de vida”, afirmou o juiz.

Como se tornar um padrinho ou madrinha

Quem quiser se tornar um padrinho ou madrinha afetiva precisa ter mais de 18 anos, apresentar documentos pessoais e passar por uma entrevista e treinamento com a equipe da Secretaria de Assistência Social. Após essa preparação, os nomes são enviados ao juiz para aprovação.

É importante que os candidatos não estejam na fila de adoção e não tenham antecedentes criminais. Uma vez aprovado o apadrinhamento, as saídas aos fins de semana, feriados e férias escolares são liberadas pelo juiz. Viagens para outras cidades, estados ou países precisam de autorização judicial. Os interessados podem procurar a Secretaria de Assistência Social ou os profissionais das casas de acolhimento.

Políticas Públicas

Nesta semana, a Câmara de Vereadores de Lages também aprovou o projeto de lei que cria o programa Família Acolhedora. Essa política pública, já prevista no ECA, permite que famílias voluntárias recebam temporariamente crianças e adolescentes que foram afastados de seus lares devido a situações de risco, como abandono ou violência.

Representantes do Executivo e da Câmara de Vereadores expressaram a expectativa de que o apadrinhamento afetivo também se torne uma política pública em breve, com a aprovação de um projeto de lei na Casa Legislativa.

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