Professora do IFSC Lages leva projeto de pesquisa aos EUA
A professora esteve na Universidade de Michigan no mês de agosto
• Atualizado
A professora Giselle Camargo Mendes, do Câmpus Lages do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), participou de um intercâmbio científico na Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, entre os dias 12 e 23 de agosto de 2024. O objetivo foi fortalecer a cooperação internacional entre o IFSC, a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e o laboratório de Microbe-Plant Interaction da Universidade de Michigan.
Representando a Udesc, o professor Fábio Nascimento, coordenador do Laboratório de Virologia Vegetal, também esteve presente. Durante o intercâmbio, foram discutidos projetos envolvendo a interação molecular entre plantas e vírus, incluindo o estudo da physalis, uma planta pouco conhecida, mas de grande potencial. O laboratório de Michigan, coordenado pelos renomados pesquisadores Ping He e Libo Shan, é referência mundial no estudo da interação planta-patógeno.
Giselle foi uma das 60 selecionadas pelo edital da Fapesc e a única de um Instituto Federal a participar. A professora destacou que a colaboração com instituições estrangeiras é crucial para avançar em estudos de impacto para culturas como trigo, arroz e frutíferas, além de possibilitar o intercâmbio de alunos entre as instituições.
“Esta experiência do intercâmbio foi extremamente válida para formalizar a parceria entre as Instituições Brasileiras e do exterior com o intuito de avançar nos conhecimentos acerca dos mecanismos moleculares da interação planta-vírus, usando planta modelo, que poderá no futuro ser aplicado em culturas de interesse econômico. A parceria se faz necessária devido à importância dos pesquisadores Dr. Ping He e Dra Libo Shan na área de interação molecular planta-patógeno, sendo considerado um laboratório referência a nível mundial”, ressalta a professora.
O projeto liderado por Giselle, que investiga a interação do vírus Physalis Rugose Mosaic Virus com plantas de physalis, busca entender as respostas fisiológicas e metabólicas dessa planta diante da infecção viral. O estudo é realizado em parceria com o Laboratório de Virologia Vegetal da Udesc e conta com a participação de importantes universidades brasileiras. Além de ser uma espécie de grande valor comercial, a physalis pertence à mesma família do tomate e do pimentão, tornando o estudo ainda mais relevante para a agricultura catarinense.
A parceria com Michigan resultou em novos projetos colaborativos, que visam ampliar o conhecimento científico e promover o intercâmbio de estudantes e pesquisadores entre as instituições envolvidas.
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