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Cadê o médico?

Mais de 20 localidades de Lages ficarão sem atendimento médico em maio; entenda 

Ainda não foi definido um novo local de atendimento

• Atualizado

Carolina Sott

Por Carolina Sott

Foto: Marcello Casal Jr | Agência Brasil.
Foto: Marcello Casal Jr | Agência Brasil.

Mais de 20 localidades do interior do município de Lages ficarão sem atendimento médico durante o mês de maio, após o afastamento de licença de saúde da médica responsável. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal da Saúde nesta terça-feira (2).

Aos pacientes que necessitarem de assistência médica, precisarão esperar a definição dos locais adequados e definidos pela secretaria, que afirmou que ainda está determinando os pontos de atendimentos e cronogramas.

Veja as localidades que ficarão sem atendimento médico em Lages:

  • Cabo de Lança
  • Índios 
  • Salto Caveiras
  • Manfroi/Floresta 
  • São Jorge
  • Entrada do Campo 
  • Macacos UBS
  • Macacos Escolinha
  • Santa Terezinha
  • Mirantes
  • Bodegão 
  • Cadeados
  • CDL
  • Lambedor
  • Potreiros
  • Cedro Alto
  • Gramados
  • Cajuru
  • Santa Catarina
  • Rancho de Tabuas
  • Morrinhos

“O problema é que não tem médico”, diz secretário de saúde de Lages

De acordo com o secretário de saúde do município, Claiton Camargo, a maior dificuldade encontrada pelo órgão, em razão da falta de profissionais, é a contratação dos médicos do programa de saúde da família, que cumprem 40 horas dentro das unidades.

“Hoje temos a dificuldade de termos médicos interessados de estar dentro desse programa. Um processo seletivo foi aberto, também o concurso público que vem, há algum tempo, contratando profissionais efetivados, além da possibilidade de credenciamento. O problema é que não tem médico”, disse Claiton. 

O agente público ainda afirma que as possibilidades salariais encontradas pelos médicos no mercado privado são mais vantajosas do que as oferecidas pelo município, que solicita, ainda, o cumprimento da carga horária fechada dentro dos consultórios.

“É muito difícil a gente atrelar apenas à questão salarial. Acho que, por tudo que conversamos, é muito mais pelo compromisso de ficar 40 horas limitado dentro de uma unidade de saúde. Hoje os médicos têm muitas opções de fazer atendimento público e privado, recebendo recursos dentro do próprio consultório.

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