Lages pode se tornar Centro de Referência do Esporte Paralímpico

A cidade de Lages está sendo considerada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para sediar um novo Centro de Referência de Treinamento Paralímpico. Representantes do comitê estiveram no município nesta terça-feira (15), onde visitaram a Fundação Municipal de Esportes (FME) para dar início às avaliações técnicas que podem viabilizar a implantação do projeto.

A proposta prevê uma parceria entre o Comitê Paralímpico Brasileiro e a Prefeitura de Lages, por meio da Fundação Municipal de Esportes, com foco na iniciação esportiva e no desenvolvimento de crianças e jovens com deficiência. O centro contará com apoio do comitê na formação de profissionais, fornecimento de materiais esportivos e designação de professores especializados.

Segundo João Paulo Casteleti Souza, gerente de desenvolvimento esportivo do CPB, a escolha de Lages se deve ao trabalho consistente que já vem sendo desenvolvido no município.

“Buscamos locais onde já exista uma base sólida. O trabalho do professor Augusto e da ASESPP é referência e nos motivou a considerar Lages como uma futura sede”, destacou.

Ele também ressaltou a importância da acessibilidade e apontou que as melhorias estruturais previstas para o Parajasc serão fundamentais para garantir a inclusão plena de atletas com deficiência. “

Mais do que um evento, é um legado que ficará para a cidade”, afirmou.

Para o superintendente da FME, Tyrone Machado, Lages reúne todos os requisitos para se tornar um polo regional do paradesporto.

“Contamos com um corpo técnico altamente qualificado. Com a devida capacitação, esses profissionais estarão prontos para atuar com excelência também no esporte paralímpico”, afirmou.

As modalidades que poderão ser oferecidas no futuro centro serão definidas em conjunto com as entidades esportivas locais. Entre as opções estão atletismo, paranatação, vôlei sentado, tênis de mesa, parajudô, parataekwondo e paraciclismo, entre outras.

Caso o projeto avance, Lages poderá não apenas ampliar o acesso ao esporte para pessoas com deficiência, mas também se consolidar como referência em inclusão e formação de talentos no paradesporto.

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