Empregos em Lages: CAGED aponta saldo positivo no início de 2025, mas retração a partir de abril preocupa

A Central de Conteúdo da Rádio Clube de Lages apurou os dados deste ano 2025, sobre a situação de admissões e desligamentos de trabalhadores em Lages com base nas estatísticas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). O CAGED, vale ressaltar, é um registro administrado pelo Governo Federal, que coleta informações sobre contratações e demissões formais, contribuindo para o monitoramento e análise do mercado de trabalho no Brasil.

DADOS DE EMPREGOS EM LAGES EM 2025

No início deste ano, nos primeiros três meses, Lages apresentou avanços na geração de empregos em comparação ao ano passado, em 2024. Porém com a atualização do segundo trimestre (abril, maio e junho), o município registrou queda no índice de saldo de empregos. No consolidado de 2025, com a nova atualização com o mês de Julho que também teve uma queda significativa, o panorama de admissões e demissões segue da seguinte forma:

• Admissões: 16.716
• Desligamentos: 15.914
• Saldo: 802 postos de trabalhos criados

SALDO MÊS A MÊS

O comportamento do mercado de trabalho em Lages variou dos primeiros meses deste ano até o mês de Julho, conforme o saldo de empregos por mês abaixo:

• Janeiro: +275
• Fevereiro: +710
• Março: +344
• Abril: +109
• Maio: -43
• Junho: -190
• Julho: -406
• Total: +802

ANÁLISE DE EMPREGOS ENTRE OS SETORES

Nos primeiros três meses de 2025, Lages registrou um cenário positivo na geração de empregos formais, com saldo crescente: janeiro (+275), fevereiro (+710) e março (+344). Esse início do ano sinalizava otimismo no mercado de trabalho local, principalmente quando comparado a 2024.

No entanto, a partir de abril, o panorama começou a mudar. O saldo positivo reduziu para apenas +109, e em maio ocorreu o primeiro resultado negativo (-43). A tendência se agravou nos meses seguintes, com junho (-190) e julho (-406), consolidando uma sequência de quedas que anulou parte dos avanços registrados no primeiro trimestre.

Segundo o CAGED, os setores que mais contribuíram para essa retração foram a indústria, comércio, agropecuária e serviços, que apresentaram maior volume de desligamentos em relação às admissões. Esse comportamento indica uma alternância significativa: de crescimento no início do ano para retração no segundo trimestre e início do terceiro, resultando em um saldo positivo acumulado de 802 postos de trabalho até julho, mas com alerta para a tendência de queda.

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