Novo formato da Festa Nacional do Pinhão 2025 é aprovado por 80% do público
O objetivo da pesquisa era avaliar como o público estava recebendo as mudanças
• Atualizado
Uma pesquisa detalhada realizada durante os 17 dias da 25ª Festa Nacional do Pinhão, em Lages, revelou uma aprovação de 80% para o novo formato do evento. Quase 500 pessoas foram ouvidas em uma iniciativa conjunta da Secretaria de Turismo e Eventos e alunos do curso de Turismo e Hotelaria da Escola de Educação Básica Zulmira Auta da Silva.
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O objetivo da pesquisa era avaliar como o público estava recebendo as mudanças implementadas na festa, buscando coletar informações e sugestões para o futuro. O modelo de avaliação utilizado foi o mesmo adotado pela Fecomércio em pesquisas especiais no estado de Santa Catarina. Foram entrevistadas 477 pessoas que frequentaram os dois principais espaços da festa: a Praça João Costa e o Estádio Vidal Ramos Júnior.
Destaques e pontos fortes do novo modelo
A secretária de Turismo e Eventos, Ana Vieira, ressaltou os pontos mais bem avaliados: a segurança e a limpeza. “O que a gente precisava era fazer uma avaliação, ouvir oficialmente, através de uma pesquisa com estudantes que foram treinados para fazer essa pesquisa, que abordassem as pessoas, tanto aqui no recanto quanto no estádio municipal com shows nacionais”, explicou Ana.
A segurança do evento foi amplamente elogiada, tanto na pesquisa quanto por órgãos como o 6º Batalhão da Polícia Militar e a Polícia Civil de Santa Catarina. Com reforço de efetivo, tecnologia de ponta e reconhecimento facial, a festa transcorreu sem registros de ocorrências graves.
Outros pontos de destaque incluíram a infraestrutura, a qualidade dos artistas e iniciativas como a realização da Sapecada da Canção Nativa no final de semana e na praça, que foi muito elogiada pelo público. “Observamos que tivemos 80% de aprovação desse formato. Não significa que o formato anterior também não tenha, mas esta experiência foi positiva”, afirmou a secretária.
Perfil do Público e impacto regional
A pesquisa também traçou um perfil do público presente. Das 477 pessoas ouvidas, 286 eram do sexo feminino e 181 do sexo masculino. Sete não quiseram responder e três não escolheram nenhuma alternativa. Em relação à faixa etária, o evento conseguiu atrair diversas idades, com destaque para a presença de famílias. “Para a nossa alegria, tivemos um equilíbrio bem importante da faixa etária, identificando que a família veio para a praça, veio para a festa”, comemorou Ana Vieira. Apesar da forte presença familiar, o público jovem também marcou presença, com 27% dos entrevistados entre 18 e 25 anos.
A maioria dos visitantes era de Santa Catarina, representando 80% dos turistas.
“A gente teve a presença de pessoas de fora. Tivemos pessoas essencialmente do Estado, que é o nosso público de turismo da Serra Catarinense. 80% é o Estado de Santa Catarina”, destacou a secretária
Além disso, a festa atraiu visitantes de outros estados como Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, que buscaram uma conexão com a comunidade local e a gastronomia típica.
A reconexão da festa com a cidade foi um tema central, e alguns hotéis registraram lotação. A CDL de Lages já aponta um aumento de 20% no comércio em relação ao mesmo período do ano passado, impactado diretamente pela festa.
Sugestões de melhorias
A pesquisa também trouxe críticas construtivas e sugestões para aprimorar o evento nas próximas edições. Entre os pontos a serem ajustados, destacam-se a necessidade de mais atividades para crianças, a criação de uma rota turística para os visitantes do centro da cidade e o aumento de pontos de alimentação/gastronomia.
“Este formato se consolidou aqui no centro. Vamos precisar fazer alguns ajustes sim. Por exemplo, ter mais atividades para a criança, já que estamos trazendo a família para a festa. Ter mais pontos de alimentação, de gastronomia. Buscar uma conexão maior com o comércio”, explicou Ana.
A secretária enfatizou a importância de o comércio local funcionar em horário estendido, inclusive aos fins de semana, durante o período da festa, para maximizar o impacto econômico.
Matéria em colaboração com o repórter Evandro Gioppo
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