Empresa de telemarketing de Lages paga apenas 20% dos salários dos funcionários e gera revolta
Segundo o sindicato, a empresa ainda comunicou que a quitação total será feita até o dia 16 de dezembro
• Atualizado
Na manhã desta terça-feira (6), o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações (SINTTEL), comunicou que os trabalhadores da empresa de telemarketing de Lages, Flex Connvert, receberam apenas 20% dos salários referentes ao mês de novembro. Segundo o sindicato, a empresa comunicou que a quitação total será feita até o dia 16 de dezembro.
Procurados pela Rádio Clube de Lages, representantes da empresa informaram que a razão do atraso seria de que a empresa contava com um recebimento um dia antes do pagamento, mas não aconteceu e fez com que a empresa utilizasse as reservas para pagar pelo menos 20% da folha salarial dos colaboradores. A empresa ainda afirmou que tem responsabilidade social como uma das maiores empresas empregadoras da cidade e, sendo um fato isolado, está se recuperando de um problema financeiro.
De acordo com o sindicato, o presidente do SINTTEL buscou uma reunião hoje, em caráter urgente, junto aos representantes e a assessoria jurídica da empresa para discutir as questões salariais, porém, a mesma agendou a reunião para quarta-feira (7).
Confira a nota completa do sindicato:
Nesta terça-feira o SINTTEL-SC e os trabalhadores da FLEX CONNVERT foram surpreendidos com uma péssima notícia: a empresa pagará APENAS 20% dos salários, desde teleoperadores até supervisores. A empresa ainda informou que a quitação do total dos valores será feita até 16 de dezembro.
Diante desta situação delicada e extremamente precária, o presidente Rogério Soares, em nome do SINTTEL-SC, informa que buscou URGENTEMENTE uma reunião, para hoje, junto aos representantes da empresa, acompanhado de sua assessoria jurídica. A empresa confirmou que se reunirá amanhã, com os representantes sindicais.
Não mediremos esforços para que os trabalhadores, que operam aqui em Santa Catarina, recebam 100% de seus salários, incluindo as multas previstas no Acordo Coletivo. Infelizmente a situação também acomete os trabalhadores do Estado de São Paulo.
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