Deputado da Serra entrega projeto para o futuro das escolas cívico-militares em SC
A medida ocorreu após o governo federal encerrar o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares
• Atualizado
O deputado estadual da bancada da Serra Catarinense, Lucas Neves (Podemos), entregou ao governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), na segunda-feira (24), um anteprojeto para estadualizar as Escolas Cívico-Militares. A medida ocorreu após o governo federal encerrar o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim).
Antes da reunião com Jorginho no Centro Administrativo, em Florianópolis, o parlamentar também se reuniu com o secretário de Estado da Educação, Aristides Cimadon, e com o Comandante-Geral da Polícia Militar, Aurélio José Pelozato, buscando o apoio e o engajamento das instituições relacionadas. Com base nas informações coletadas, Lucas Neves elaborou o anteprojeto.
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“É muito bom saber que temos mais um aliado nessa luta pela manutenção do programa. Vou encaminhar esse texto ao nosso corpo jurídico”, disse Jorginho, que determinou que o modelo cívico-militar seja mantido no Estado.
De acordo com Lucas Neves, o projeto buscou referência em um formato estadualizado no estado do Paraná. Além disso, também realizou diversas visitas a escolas catarinenses que já adotam o sistema de ensino, buscando compreender sua funcionalidade e os impactos positivos nas comunidades.
“Eu vi de perto os resultados alcançados aqui e nas escolas paranaenses. Não podemos deixar esse modelo acabar. Ele é exitoso! Fico satisfeito, pois junto com o governador, vou trabalhar para manter ativo o nosso Estado”, destacou Neves.
O fim do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim) foi decidido em conjunto pelos ministérios da Educação e Defesa e comunicado aos secretários de Educação de todos os estados. Criado em 2019, o programa de escolas cívico-militares permitia a transformação de escolas públicas para o modelo cívico-militar. O formato propunha que educadores civis ficassem responsáveis pela parte pedagógica, enquanto a gestão administrativa passava para os militares. Atualmente, o modelo atende cerca de 5 mil alunos.
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