Câmara de Lages rejeita proposta para suspender salário de prefeito afastado

A Câmara Municipal de Lages rejeitou, na noite desta segunda-feira (27), em sessão legislativa, a proposta de emenda à Lei Orgânica que previa a suspensão do salário de prefeito ou vice-prefeito quando afastados do cargo. Para ser aprovada, a proposta precisava de, no mínimo, 11 votos. No entanto, a matéria teve o apoio de apenas 9 vereadores.

Aprovada por unanimidade em primeiro turno no dia 14 de março, a medida foi motivada após a prisão do prefeito de Lages, Antônio Ceron, durante a execução da 2ª fase da operação Mensageiro. A proposta precisaria ser aprovada em segundo turno para virar Lei.

Afastado da administração de Lages desde o dia 2 de fevereiro, Ceron recebe, atualmente, o valor de R$26.751,01 mensais como prefeito. No dia 15 de fevereiro, a desembargadora da operação Mensageiro, Cinthia Schaeffer, autorizou a prisão domiciliar do político e também o afastou provisoriamente do cargo por seis meses.

Veja os vereadores que votaram a favor da proposta:

• Jair Júnior (Podemos);
• Heron Costa Anderson de Souza (PSD);
• Jubsnei Martins (Republicanos);
• Leandro do Amendoim (PL);
• Ozair Coelho de Souza (PSD);
• Aldori Antonio Freitas (MDB);
• Suzana Duarte (Cidadania);
• Elaine de Moraes (Cidadania);
• Bruno Hartmann (Podemos).

Veja os vereadores que se abstiveram da votação:

• José Osni (Podemos); – absteve
• Ênio Ribeiro (PSD) – absteve
• Agnelo Miranda (PSD) – absteve
• Katsumi Yamaguchi (Progressistas) – absteve
• SIlvia Oliveira (Progressistas) – absteve
• Gerson Omar (PSD) – absteve
• Robertinho Roque (União Brasil) – absteve

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