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Café Central reabre as portas após destruição em acidente: “Prejuízo de quase 100 mil”

Uma reunião será realizada na prefeitura para discutir como serão realizados os reparos

• Atualizado

Carolina Sott

Por Carolina Sott

Foto: Evandro Gioppo/Rádio Clube de Lages
Foto: Evandro Gioppo/Rádio Clube de Lages

O Café Central, em Lages, reabriu as portas nesta quarta-feira (16) após um carro invadir a praça João Costa e destruir parte do estabelecimento na segunda-feira (14). Agora, os proprietários contabilizam os prejuízos causados pelo acidente e a estimativa é de que o valor seja de quase 100 mil reais.

No momento do acidente, a Polícia Militar (PM) informou que o motorista, de 20 anos de idade, apresentava sinais de embriaguez quando avançou em direção ao café. Ele admitiu ter consumido bebidas alcoólicas momentos antes de assumir a direção do veículo, no entanto, recusou a realizar o teste do bafômetro.

À Rádio Clube de Lages, o dono do estabelecimento, Ernane Vieira, informou que os estragos foram expressivos e, apenas a vidraçaria e a estrutura custarão de R$ 40 a R$ 50 mil para a reconstrução. 

“Também temos o prejuízo do caixa, computador, expositor de cigarro, revista, tudo isso foi quebrado, além de algumas cadeiras e mesas. Então acredito que vai girar em torno de R$ 80 mil a R$ 100 mil toda a despesa ocasionada por esse rapaz”, informou.

De acordo com ele, o carro colidiu na área onde está localizado o caixa e onde sua esposa trabalha. “Poderia ter sido ainda mais grave, caso houvesse um incêndio e tivesse fogo, aí o problema seria grande, por causa do gás e uma série de coisas”.

Sobre conversas com o motorista que causou o acidente ou a família dele, Ernane afirma que não teve respostas positivas. “Se meu filho fizesse um fiasco desse, que cometesse uma tamanha irresponsabilidade dessa, eu assumiria. Eu protegeria meu filho, mas ele pagaria pelo que fez. Infelizmente foi ao contrário, ninguém da família veio até aqui”.

O proprietário ainda explicou que uma reunião será realizada na prefeitura para discutir como serão realizados os reparos, já que o espaço é uma concessão pública. Segundo ele, caso não tenha uma resposta positiva, a Justiça será acionada.

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