Assistência Social detalha suporte a família após denúncia de abuso sexual contra padre em Lages

Em resposta à repercussão do suposto caso de abuso sexual envolvendo um menor e um padre em Lages, a Secretaria Municipal de Assistência Social esclareceu os encaminhamentos e o suporte oferecido à família, destacando a atuação integrada das políticas públicas municipais. A secretária de Assistência Social, Inês Salmória detalhou os procedimentos e o apoio contínuo à criança e seus familiares.

Em entrevista à Rádio Clube de Lages, a secretária de Assistência Social, Inês Salmória, detalhou os encaminhamentos e as políticas públicas direcionadas a situações de violação de direitos envolvendo crianças e adolescentes. Segundo Inês , a família em questão já era acompanhada pela Assistência Social desde o final do ano passado, e os atendimentos foram intensificados após a denúncia do suposto abuso.

Atendimento e acompanhamento

A secretária explicou que o Conselho Tutelar foi o primeiro órgão a ser acionado, atuando como porta de entrada para a rede de atendimento.

“O Conselho Tutelar é o primeiro órgão, por ser o órgão de garantia de direitos das crianças e adolescentes, é o primeiro órgão a ser acionado”, afirmou a secretária

Após o registro do boletim de ocorrência, o Conselho Tutelar realizou o encaminhamento para o exame de corpo de delito e acionou os demais órgãos da Prefeitura, incluindo a Assistência Social.

O atendimento psicológico à criança e ao adolescente vítima de abuso é realizado pelo CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), um serviço da saúde do município. O Conselho Tutelar encaminha inicialmente para o setor de escuta especializada, que, por sua vez, direciona para o atendimento psicológico e demais serviços de saúde necessários. O CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) também passou a acompanhar a família de perto.

Apoio para a família

Inês ressaltou que, devido à existência de outras questões na família, o acompanhamento da Assistência Social já era uma rotina, com visitas mensais e entrega de cestas básicas e outros produtos essenciais. Essa rotina foi mantida e intensificada para garantir que a família receba todo o apoio necessário, incluindo assistência médica, exames e itens básicos como cobertores e roupas.

A secretária assegurou que todo o procedimento padrão é seguido em casos de violação de direitos de crianças e adolescentes. “Toda a rede, nesses casos, que são casos mais complicados e importantes, para nós, mas neste caso em especial, quando é esse tipo de violação, a gente dá todo o acompanhamento, todo o suporte e faz todos os encaminhamentos necessários para toda a rede que atende”, finalizou secretária.

Além dos órgãos municipais, a escola também faz parte desse processo de acompanhamento da família, indicando um suporte multidisciplinar e integrado.

Assista a entrevista

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