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Quatro dos últimos ex-presidentes do Brasil já foram presos; veja quem são

Lista inclui nomes que comandaram o país nos últimos 30 anos e foram alvos de investigações e condenações

• Atualizado

Ricardo Souza

Por Ricardo Souza

Foto: Wilton Junior/Estadão
Foto: Wilton Junior/Estadão

Quatro dos últimos ex-presidentes da República já enfrentaram algum tipo de prisão no Brasil. A lista inclui figuras centrais da política nacional das últimas três décadas e escancara os efeitos de investigações e decisões judiciais sobre antigos ocupantes do cargo mais alto do país.

Jair Bolsonaro (PL) é o mais recente da lista. A prisão domiciliar foi decretada no inicio da noite desta segunda-feira (04), por decisão do STF, no contexto das investigações sobre tentativa de golpe de Estado e ataques ao sistema democrático após as eleições de 2022. Bolsonaro está proibido de sair de casa ou receber visitas não familiares. A residência onde cumpre a medida fica no Jardim Botânico, área nobre de Brasília.

A sucessão de prisões ou condenações de ex-presidentes é inédita na história do país e marca um período de intensa atuação dos órgãos de investigação e do Poder Judiciário. Especialistas avaliam que os casos embora cercados de polêmicas e disputas políticas sinalizam o fortalecimento de mecanismos de responsabilização de autoridades públicas no Brasil.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi preso em abril de 2018, após ser condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá, no âmbito da Operação Lava Jato. O petista permaneceu detido por 580 dias em Curitiba até ser solto, em novembro de 2019, após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir contra a prisão após condenação em segunda instância. Anos depois, as condenações foram anuladas por vícios processuais.

Luiz Inácio Lula da Silva chegando na superintendência da Polícia Federal, em São Paulo, antes de embarcar para Curitiba para cumprira pena na Superintendência da PF, em abril de 2018. Foto: Felipe Rau/Estadão

Michel Temer (MDB) também foi alvo da Lava Jato. Em 2019, foi preso duas vezes sob a acusação de liderar uma organização criminosa que teria movimentado mais de R$ 1,8 bilhão em propinas. Em ambas as ocasiões, o ex-presidente conseguiu liberdade por decisão judicial, mas os processos continuam em andamento.

Ex-presidente Michel Temer sendo preso novamente. Foto: Tiago Queiroz / Estadão

Fernando Collor de Mello (à época PRN, depois PTB), que governou o país entre 1990 e 1992, foi condenado pelo STF em 2023 a mais de oito anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A sentença está relacionada a contratos fraudulentos da BR Distribuidora. A execução da pena ainda depende de trâmites finais e possíveis recursos.

Ex-presidente Fernando Collor durante audiência de custódia na sede da Polícia Federal, antes de ser transferido para presídio Foto: Reprodução/Policia Federal

*As informações são do Estadão.

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