Prefeito de Chapecó diz que se Lula for à cidade será internado involuntariamente
Assunto foi comentado por João Rodrigues em entrevista à Rádio Chapecó.
• Atualizado
A Prefeitura Municipal de Chapecó iniciou em março deste ano a operação “Internamento Involuntário” para tirar das ruas, com ou sem consentimento, dependentes químicos e realizar o tratamento contra as drogas. Sobre o assunto, o prefeito do município do Oeste de Santa Catarina, João Rodrigues, falou à Rádio Chapecó nessa quinta-feira (19), afirmando que reuniu Ministério Público e Polícia Civil e, com uma brecha na lei, iniciou a operação.
A polêmica resultou em críticas nas redes sociais e uma interpelação judicial em nome dos docentes e alunos dos cursos de Medicina e Enfermagem de uma universidade Federal. Durante a conversa, Rodrigues foi questionado pelo jornalista Fabio Schardong sobre uma nota publicada na página “PSOL Chapecó”, que dizia:
“Quem tem que ser interditado com tratamento compulsório é nosso prefeito em Chapecó que ataca os/as profissionais de saúde por serem contra a política de manicômio promovida pelo prefeito. Menos whisky senhor prefeito e mais responsabilidade com os vulneráveis em situação de rua. Se hoje existem pessoas em situação de rua, isso é resultado da crise econômica e social promovida por Bolsonaro e sua turma. Internar compulsoriamente é prática de séculos passados para esconder os verdadeiros motivos que nos levaram a essa situação. Mais emprego, moradia e dignidade para a população”.
Na resposta, ele afirmou que, enquanto for prefeito, Chapecó não terá cracolândia, e mandou um recado:
“Tragam o Lula para Chapecó que eu interno ele também. Vai ser internado involuntariamente. Pisou, nós vamos recolher. Aqui vai pé de cana, drogado, nós vamos internar. É parelho. Então, tragam.”
Confira a fala de João Rodrigues:
Prefeito de Chapecó postou o trecho nas redes sociais pessoais. Confira:
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