Por 6 a 3, Carlos Moisés é inocentado pelo Tribunal Especial no caso do reajuste aos procuradores
Mudaram o voto com relação à primeira sessão Maurício Eskudlark e Laercio Schuster.
• Atualizado
Nesta sexta-feira (27), no Plenário da Assembleia Legislativa, por 6 a 3 e uma abstenção, Carlos Moisés da Silva é inocentado pelo Tribunal Especial. O crime julgado era de responsabilidade na concessão do reajuste que visou à equiparação dos salários dos procuradores do Estado com os vencimentos dos procuradores da Alesc, concedido em outubro do ano passado.
A sessão de julgamento começou por volta das 9 horas, com a leitura de um resumo sobre o processo. Em seguida, o autor da representação que resultou no pedido de impeachment, o defensor público Ralf Zimmer Junior, manifestou-se sobre a denúncia. O governador, que poderia se manifestar durante a sessão, não compareceu.
A votação teve início às 14 horas. Na votação à seguinte pergunta: “Cometeu Carlos Moisés da Silva os crimes que lhe são imputados e deve ser condenado ao afastamento do cargo?”, seguiu-se desta forma:
Deputados
- Laercio Schuster (PSB) – não
- Luiz Fernando Vampiro (MDB) – abstenção
- Kennedy Nunes (PSD) – sim
- Maurício Eskudlark (PL) – não
- Sargento Lima (PSL) – sim
Desembargadores
- Claudia Lambert – não
- Rubens Schulz – não
- Sérgio Rizelo – não
- Carlos Alberto Civinski – não
- Luiz Felipe Siegert Schuch – sim
Mudaram o voto com relação à primeira sessão Maurício Eskudlark e Laercio Schuster, inocentando agora o governador. Em seguida, o presidente do tribunal leu um relatório sobre o processo e proferiu o resultado que absolveu o governador.
De acordo com a ALESC, com a decisão, Carlos Moisés retornará ao cargo de chefe do Poder Executivo. Ele estava afastado das funções desde 27 de outubro, quando o tribunal acatou a denúncia contra ele e deu início ao julgamento. Para que Moisés fosse condenado e perdesse em definitivo o cargo de governador, eram necessários, no mínimo, sete votos pela condenação (2/3 dos 10 membros do tribunal).
Confira ao vivo:
Segundo impeachment:
Carlos Moisés responde a um segundo processo de impechment, referente ao caso dos respiradores comprados junto à Veigamed e à tentativa da contratação de hospital de campanha em Itajaí. Este processo aguarda a votação do relatório pelo acatamento ou arquivamento da denúncia, o que deve ocorrer ainda em 2020.
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