Pesquisa eleitoral mostra Lula e Bolsonaro tecnicamente empatados
Lula e Bolsonaro estão tecnicamente empatados dentro da margem de erro
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A corrida eleitoral de 2026 já movimenta as pesquisas. Há 11 meses das eleições gerais, a Genial/Quaest divulgou uma pesquisa eleitoral nesta quinta-feira (13). O levantamento realizado, mostra que a distância entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os principais adversários, diminuiu. A pesquisa aponta que o atual presidente segue à frente dos demais em todos os cenários de segundo turno.
Conforme a Genial/Quaest, o único cenário em que há empate técnico, dentro da margem de erro, é com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Lula está com 42% e Bolsonaro 39%. Na última pesquisa, realizada em outubro, Lula estava com 46% e Bolsonaro 36%. Porém, o ex-presidente está inelegível e não poderá concorrer em 2026.
Segundo o instituto de pesquisa, o levantamento foi realizado entre 6 e 9 novembro, com 2004 pessoas, com título de eleitor. A margem de erro estimada é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos, dentro de um nível de confiança de 95%. A pesquisa divulgada nesta quinta-feira, é a primeira realizada desde a megaoperação no Rio de Janeiro que gerou um forte debate sobre segurança pública.
Mesmo com a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue à frente em todos os cenários simulados para a eleição presidencial de 2026. No entanto, os números mostram leve queda em relação ao levantamento anterior, indicando perda de fôlego do petista.
Nos confrontos diretos, Lula aparece com vantagem de cinco pontos percentuais sobre adversários como o ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PSDB), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD). O presidente tem 38% das intenções de voto contra 33% de Ciro (em outubro, a diferença era de 41% a 32%), 41% a 36% diante de Tarcísio (antes, 45% a 33%) e 40% a 35% frente a Ratinho Jr. (anteriormente, 44% a 31%).
Contra o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), Lula marca 43%, enquanto o mineiro avança quatro pontos e chega a 36%. Já no embate com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), o placar é de 42% a 35%. Diante da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), o petista tem 44% contra 35%.
Em cenários que incluem o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), Lula mantém vantagem mais confortável: 43% a 33% e 41% a 28%, respectivamente. Quando o adversário é o influenciador e líder do partido Missão, Renan Santos, o presidente marca 42%, ante 25% do concorrente.
No primeiro turno, Lula lidera todas as simulações. No cenário com Bolsonaro, o petista aparece com 32%, seguido pelo ex-presidente (27%), Ciro Gomes (8%) e Ratinho Jr. (7%). Em outra composição, Lula tem 31%, contra 18% de Michelle Bolsonaro, 10% de Ratinho Jr. e 9% de Ciro. O presidente também se mantém à frente com 35% frente a 16% de Tarcísio, 12% de Ciro e 5% de Zema; e 32% contra 15% de Eduardo Bolsonaro, 10% de Ratinho Jr. e 10% de Ciro.
Em um dos cenários mais competitivos, que reúne Lula, Tarcísio e Eduardo Bolsonaro, o petista aparece com 38%, seguido por 20% do governador paulista e 18% do deputado. Tarcísio é apontado como o nome preferido do Centrão para disputar o Planalto, enquanto Eduardo tem sinalizado que pode se candidatar “mesmo para perder”.
Outras simulações também confirmam a vantagem de Lula: 36% contra 22% de Eduardo Bolsonaro e 18% de Ratinho Jr.; 38% frente a 24% do deputado e 12% de Zema; 39% diante de 24% de Eduardo e 11% de Caiado; e 39% frente a 27% do parlamentar e 6% de Renan Santos. Em cenário que inclui Tarcísio (21%) e Caiado (7%), o presidente mantém 39%.
O levantamento aponta ainda que o debate sobre segurança pública, intensificado pela megaoperação policial no Rio de Janeiro e pelas declarações de Lula sobre traficantes e usuários de drogas durante viagem à Indonésia, interrompeu a recuperação de popularidade do governo.
A desaprovação ao governo federal subiu de 49% para 50%, enquanto a aprovação caiu de 48% para 47%, registrando a primeira oscilação negativa desde maio. O movimento reflete a leve queda do presidente nas intenções de voto.
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*Com informações do Jornal Estadão.
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