“Famílias atingidas pelas chuvas em SC serão prioridade no programa Minha Casa Minha Vida”, diz ministro Alexandre Padilha

Neste sábado (21), o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, chegou a Blumenau, no Vale do Itajaí, para acompanhar o quadro de enchentes em Santa Catarina. Além da presença do ministro, a reunião contou com a presença do Governador do Estado, Jorginho Mello, do presidente do Sebrae, Décio Lima, prefeitos de diversas regiões, Defesa Civil e lideranças da sociedade civil.

Durante a entrevista coletiva, o ministro ressaltou que o Governo Federal disponibilizou R$ 140 milhões para realizar obras nas estradas da região que foram danificadas por conta das fortes chuvas.

“Assim que as condições técnicas permitirem, a gente vai fazer a reconstrução desses pontos de interdição, que são cinco. A previsão do Ministério do Transporte é que isso pode significar um investimento de R$ 140 milhões, que já estão reservados para fazer essa intervenção”, explicou o ministro.

A reunião deste sábado busca oferecer apoio de recursos a partir do plano de ação dos municípios das regiões atingidas pelas chuvas das últimas semanas. “A reunião de hoje é para checar com as cidades, quais já fizeram o seu plano de ação, pois, afirmo, que não faltarão recursos para ajudar estes municípios que tanto sofreram com as enchentes”, afirma.

Durante a conversa, Alexandre Padilha citou também a antecipação do Bolsa Família e a retirada do FGTS para as famílias que tiveram prejuízos com as chuvas. E também falou sobre o Minha Casa Minha Vida, em que as famílias atingidas serão prioridade para serem beneficiadas com o programa.

Na passagem do ministro em Blumenau, a comitiva visitou também as obras de duplicação da BR-470, no Trevo do Badenfurt, onde está sendo construído um novo viaduto, além da conversa com empresários da região.

Uma pesquisa feita pela Fecomércio de Santa Catarina apontou que 72% das empresas dos setores do comércio, serviços e turismo foram afetadas com as chuvas. Segundo as informações, houve uma redução do faturamento no período de 35,5%.

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